15 de Março de 2025
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Sesp-MT cria núcleo para fortalecimento de pesquisas científicas de segurança pública

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Os servidores e as universidades terão uma nova ferramenta de apoio em suas pesquisas científicas realizadas no âmbito da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT). O Núcleo Pesquisa Científica (NPC) será o elo e foi apresentado durante o 1º Encontro de Socialização do Conhecimento Científico e Boas Práticas em Segurança Pública realizado nesta quinta-feira (15.12), em Cuiabá.

Responsável pelo NPC, Uelinton Peres de Souza disse que chegou para apoiar as pesquisas realizadas desde o processo de levantamento das informações até a publicação. “Nós vamos dar um trato científico daquilo que está sendo pesquisado dentro da Sesp, pois temos diversos estudos parados, que agora podemos dar apoio para publicação”, explicou.

A coordenadora de Aplicação, Desenvolvimento, Saúde e Segurança da Superintendência de Gestão de Pessoas da Sesp-MT, psicóloga Mônica Rodrigues de Sousa, destacou que o NPC vai fortalecer as pesquisas tanto dos servidores quantos das universidades e que a própria secretaria será beneficiada com os resultados das pesquisas científicas.

“O NPC também será responsável por dar suporte às universidades que irão fazer estudos no âmbito da secretaria e que posteriormente podem ser utilizadas por gestores para melhorias dos serviços prestados, aos servidores, da população em geral e população privada de liberdade”, destacou a coordenadora.

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Durante o evento foram apresentadas mais de 10 pesquisas de mestrado e doutorado realizadas por servidores da segurança pública nos últimos anos e que apresentam boas práticas. Dentre os estudos apresentados estão os relacionados à saúde dos servidores, comportamento e violência doméstica; e a iniciativa da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que reduziu de 45 para 17 dias o prazo de entrega de carteira de identidades no interior do estado. Outra pesquisa está relacionada ao uso da cúrcuma no tratamento dentário dos reeducandos da Penitenciária Central de Cuiabá.

Também o projeto do Sistema Socioeducativo que transformou a realidade dos adolescentes em conflito com a lei, que tiveram a oportunidade de ir ao cinema, estádio de futebol, teatro além de outros ambientes que eles não esperavam conhecer durante a internação no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Cuiabá. 

Fonte: GOV MT

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Audiência pública sobre obras inacabadas do BRT em Cuiabá é marcada pela ausência do governo estadual

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Na tarde desta sexta-feira (14), a Câmara Municipal de Cuiabá sediou uma audiência pública convocada pela Comissão de Obras, com o intuito de discutir os avanços e os desafios das obras do BRT na cidade. Presidida pelo vereador Alex Rodrigues, a audiência contou com a presença dos vereadores Dídimo Vovô, Ildes Taques, Demilson Nogueira, Dilemário Alencar, Jefferson Siqueira, Eduardo Magalhães, Paula Calil e Daniel Monteiro.

O evento também reuniu representantes de diversas entidades e órgãos importantes, como Paulo Cesar (Diretor de Trânsito da SEMOB), Kamila Auxiliadora (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Juliano Brustolin (Vice-presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo), Junior Macagnam (Presidente da CDL), Sebastião Belém (Secretaria de Obras Públicas), José Ademir dos Santos Junior (Empresa J. Prime), Pedro Aquino (Presidente da ASSUT – MT e da Associação dos Usuários do Transporte Público de Cuiabá), Álvaro Bezerra (Diretor da ACEC), Nicolau Cesar (Diretor da SEMOB) e Mauro (Pastoral do Imigrante).

Apesar da ampla participação de autoridades e especialistas, a audiência foi marcada por uma ausência significativa: o governo do estado, responsável pelas obras, não enviou nenhum representante. A ausência foi bastante impactante, considerando que foram 45 dias de organização para a devida audiência. A falta de explicações sobre o andamento da obra e os atrasos no cronograma gerou revolta entre os presentes.

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O presidente da Comissão de Obras, Alex Rodrigues, não escondeu a frustração com a ausência do governo estadual. “A política seria da resultado, a politicagem não. Gostaríamos de saber pelos responsáveis o prazo, o cronograma e o projeto, mas isso não vai diminuir o trabalho da Câmara Municipal de Cuiabá. Vamos continuar nosso trabalho e convidá-los para a próxima reunião da comissão de obras”, afirmou Alex Rodrigues, ressaltando que a população está cobrando respostas sobre o andamento da obra. “Quem nos elegeu está cobrando, que é o povo. O povo não está aqui na audiência porque está trabalhando, tem hora para chegar e sair. E o BRT era para ser um auxílio no dia a dia das pessoas”, completou.

Os impactos das obras inacabadas

Os atrasos nas obras do BRT têm gerado sérios impactos no trânsito de Cuiabá, com reflexos visíveis em várias regiões da cidade. A situação é especialmente crítica em avenidas como a do CPA e Fernando Corrêa, onde as obras têm causado congestionamentos e dificultado o deslocamento da população. A Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), um dos principais pontos críticos da obra, ainda não conta com uma solução definitiva para os alagamentos que comprometem a operação dos ônibus elétricos planejados para o sistema.

Além disso, os atrasos têm origem em um impasse entre o governo do estado e o Consórcio Construtor BRT Cuiabá, liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A. O consórcio, contratado em 2022 por R$468 milhões, afirma que o anteprojeto da obra não previu soluções essenciais, como a macrodrenagem da Prainha, o que tem dificultado a execução do cronograma e gerado mais atrasos.

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Propostas de soluções e próximos passos

Durante a audiência, os vereadores presentes reafirmaram seu compromisso em buscar soluções para destravar a obra e atender às necessidades da população cuiabana. Como próximo passo, os membros da Comissão de Obras Públicas realizarão uma visita técnica aos canteiros de obra para avaliar de perto os avanços e os desafios enfrentados pelo projeto.

“Nosso compromisso é com os cuiabanos. Essa obra precisa andar e atender às necessidades da população”, enfatizou Alex Rodrigues. A visita técnica servirá para que os vereadores possam verificar, pessoalmente, o andamento da obra e buscar alternativas para acelerar sua execução.

A audiência pública foi uma tentativa de dar transparência ao processo e de envolver a população nas discussões sobre o futuro do BRT. A participação dos cidadãos é essencial para que suas demandas sejam ouvidas e consideradas nas decisões que impactam o desenvolvimento da cidade. A Câmara Municipal de Cuiabá continuará a realizar reuniões e audiências sobre o tema, buscando uma solução definitiva para as obras inacabadas que afetam o cotidiano dos cuiabanos.

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