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Sesp reforça segurança em Nossa Senhora do Livramento com câmeras do programa Vigia Mais MT

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Equipamentos serão instalados na área urbana, em estradas vicinais e nas proximidades de propriedades rurais

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) disponibilizou, nesta terça-feira (09.04), 16 câmeras de videomonitoramento para o Sindicato dos Produtores Rurais de Nossa Senhora do Livramento (40 km de Cuiabá), por meio do programa Vigia Mais MT. A instalação tem como principal objetivo proteger a área rural e urbana do município.

Serão instaladas quatro câmeras na área urbana, em pontos da sede do município, e 12 em estradas que dão acesso às fazendas e nas proximidades das próprias propriedades rurais. Os equipamentos, conforme a regra do Vigia Mais MT, devem ser dispostos em locais e ambientes cujo monitoramento seja de interesse coletivo.

O presidente do Sindicato, Benedito Almeida, agradeceu ao Governo do Estado pela parceria. Para ele, o programa simboliza mais proteção à população mato-grossense, tanto na cidade como no campo. “O Vigia Mais traz mais segurança e agilidade nas ações policiais, e transparência e eficiência no serviço público”, avaliou. Ele afirmou que pretende ampliar a parceria, aumentando o número de câmeras futuramente.

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O coronel Cláudio Fernando Carneiro Tinoco, secretário adjunto de Integração Operacional da Sesp, que fez a entrega das câmeras, destacou a importância de levar o Vigia Mais a todo o Estado, reforçando as ações da segurança pública com uso da tecnologia.

“É a construção de um legado que Mato Grosso tem feito, e já temos resultados positivos em todo o Estado com a instalação dessas câmeras em vários municípios. Nossa Senhora do Livramento entra dentro desse contexto e, como certeza, através do Sindicato Rural, a população que será beneficiada por esse programa se sentirá mais segura, especialmente no momento em que estiver trabalhando e produzindo para o nosso Estado”, enfatizou coronel Fernando.

Vigia Mais MT

A Sesp já levou o programa Vigia Mais MT a alcançar mais de 120 municípios, entregando câmeras dos modelos fixos, speed domes e OCRs (que permitem a leitura de placas de veículos) gratuitamente, ficando a cargo da prefeitura ou empresa o custo da instalação, internet e manutenção.

O programa prevê a instalação de 15 mil dispositivos de videomonitoramento que produzem imagens em tempo real, captadas nas telas do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) e em celulares funcionais. Há uma plataforma disponível, em que os policiais e as pessoas autorizadas pelas prefeituras que adotaram o projeto podem acessar as imagens.

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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