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Setasc recebe inscrições para sorteio que levará autistas ao jogo do Cuiabá neste sábado (22)

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Estão abertas, a partir desta segunda-feira (17.07), as inscrições para o sorteio de oito autistas que irão assistir ao jogo do Cuiabá Esporte Clube contra o São Paulo, no camarote da Arena Pantanal, no próximo sábado (22.07). Até o momento, a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) já sorteou 48 autistas para participar da ação.

A iniciativa faz parte do Programa Ser Família Inclusivo, e foi idealizada pela primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, em parceria com o Dourado e a senadora Margareth Buzetti.

Para poder participar do sorteio é necessário ter a Carteira de Identificação do Autista (veja mais abaixo). Os beneficiários de todo o Estado podem participar. A Setasc não custeará, porém, o deslocamento e a hospedagem do sorteado e seu acompanhante. Apenas serão disponibilizadas as entradas do camarote.

Solicita-se que apenas as pessoas que realmente tenham interesse em ir ao jogo, caso sorteadas, preencham o formulário. Importante lembrar que, pelo fato do camarote ser disponibilizado pelo Cuiabá Esporte Clube, não é permitida a entrada no local vestindo camisetas de outros times ou seleções.

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O jogo do Dourado contra o São Paulo ocorrerá no dia 22 de julho, na Arena Pantanal, a partir das 17h30, em Cuiabá (MT).

Para acessar o formulário e participar do sorteio, basta clicar no link https://forms.gle/JnrVJsGVjBDSgDU28.

Como é feito o sorteio

O formulário de inscrições ficará disponível até a manhã de segunda-feira (19.06), sendo que o sorteio será realizado no mesmo dia. Sorteados os oito nomes, haverá a conferência se estes possuem a Carteira de Identificação do Autista (CIA). Confirmada a informação, os servidores da Setasc entram em contato com os sorteados.

Caso haja desistência, novos sorteios serão realizados até que sejam confirmados os oito autistas que irão ocupar o camarote.

Carteira de Identificação do Autista

O documento, que é uma das bandeiras da primeira-dama, Virginia Mendes, é emitido de forma gratuita pela Setasc e contém informações específicas e qualificadas da pessoa com o transtorno, o contato de emergência e, caso tenha, informações de seu representante legal/cuidador.

O cadastro da CIA, desde setembro de 2022, é realizado pelo aplicativo MT Cidadão, na modalidade digital e ou física (impressa). O prazo para a emissão da carteira digital é de cinco dias, a contar do envio da documentação via aplicativo, análise e aprovação pela equipe da Setasc. Já para a emissão da carteira física, o prazo é de 30 dias. Para mais informações (65) 98421-4080/(65) 3613-5711 ou o site da Setasc.

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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