MATO GROSSO
Sete hospitais públicos de MT já não têm mais vagas em UTI para covid-19
MATO GROSSO
Diante do grande aumento de casos registrados de covid-19, sete hospitais públicos de Mato Grosso já não têm mais vagas em UTI para atender pacientes com quadros graves da doença. Outras seis unidades operam com 80% ou mais dos leitos preenchidos. No índice geral, a taxa de ocupação das UTIs em Mato Grosso é de 85,55%, mesmo após o governo ter aberto 40 novos leitos para atender o aumento da demanda.
No momento, Mato Grosso possui 257 leitos pactuados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), dos quais 219 estão ocupados.
Para as crianças, resta apenas um leito disponível em todo o estado. Atualmente, há 9 crianças internadas em UTIs pediátricas, o que significa que 90% desses leitos estão ocupados.
Os sete hospitais que já não dispõem de vagas em UTI são:
– Hospital Regional de Sinop;
– Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá;
– Hospital e Pronto Socorro Municipal de Barra do Bugres;
– Hospital Municipal de Tangará da Serra;
– Hospital Regional de Cáceres;
– Hospital Universitário Júlio Muller;
– Hospital Vale do Guaporé – Pontes e Lacerda.
Outros seis hospitais estão com operando com mais de 80% de ocupação nos leitos de UTI. São eles:
– Hospital Estadual Santa Casa;
– Hospital Regional de Peixoto de Azevedo;
– Santa Casa de Rondonópolis;
– Hospital e Maternidade São Lucas;
– Hospital Municipal de Juína;
– Hospital Municipal de Querência.
Nas últimas 24 horas, 12 mato-grossenses perderam a vida para a covid-19, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso, divulgados neste domingo, 30 de janeiro. Além disso, 1.335 novos casos da doença foram confirmados.
Na semana passada, o estado quebrou recordes de notificações de casos em dois dias, o que fez o número de pessoas com a doença ativa passar de 30 mil.
FONTE/REPOST: Gabriel Soares – ESTADÃO MATO GROSSO


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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