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Sinfra promove evento para debater desenvolvimento do setor aeroportuário em MT

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Um encontro promovido pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) nesta sexta-feira (27.01), com a presença de responsáveis por aeródromos em Mato Grosso, debateu experiências e conhecimentos sobre infraestrutura aeroportuária. A 1ª Roda de Conversa com Gestores Aeroportuários de Mato Grosso, como é chamado o evento, foi realizada no auditório Milton Figueiredo, na Assembleia Legislativa.

Foram realizados painéis com especialistas na aviação, tanto do setor privados, quanto de órgãos públicos.

Na abertura do evento, a assessora da Sinfra-MT, Maria Stella Okajima Conselvan, destacou a importância dos aeródromos para Mato Grosso e os desafios enfrentados pelo Governo do Estado para desenvolver o setor.

Em 2021, o governador Mauro Mendes instituiu o Programa Estadual de Investimentos para a melhoria em Aeródromos Públicos – Mais MT Aeródromos Públicos. O Estado possui atualmente 33 aeródromos, sendo que quatro deles estão sob concessão federal. Oito aeroportos estão recebendo obras ou com projetos aprovados por meio do programa.

O secretário adjunto de Logística em Concessões, em substituição, Rodrigo Alonso, afirmou que Mato Grosso precisa desenvolver o modal aéreo. “Esse é um transporte que supre a necessidade de deslocamento em um curto espaço de tempo, facilitando a tomada de decisões, atraindo investimentos”, disse.

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Para a superintendente de Desenvolvimento de Modais da Sinfra-MT, Franciele Dorth, esse é um importante momento de integração, uma oportunidade de formar um elo entre todos os gestores aeroportuários do Estado. “A gente busca essa integração, para que os gestores saibam lidar com os desafios”, afirmou.

Presente no encontro, o prefeito de Campo Verde, Alexandre Lopes, citou que os investimentos na malha aérea trarão benefícios para Mato Grosso, ajudando no desenvolvimento econômico. “Esse evento é muito importante para dar celeridade a esse processo de ampliação dos aeroportos”, opinou.

O primeiro painel do dia foi apresentado pelo engenheiro Elias Vicente Pereira Neto, diretor da empresa Emelsul Construções. Ele falou sobre o papel da infraestrutura na segurança aeroportuária, abordando aspectos técnicos que precisam ser observados na implantação de um aeródromo, como características de terrenos, sistema de drenagem e qualidade de asfalto.

Já a coordenadora de Gerenciamento de Segurança Operacional da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre a importância do sistema de proteção aeroportuário e como evitar acidentes gerados a partir de falhas. “As exigências que a ANAC faz são para ajudar a evitar situações que já ocorreram em outros lugares”, disse.

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O evento seguiu durante todo o dia, com painéis abordando a importância da capacitação para os profissionais da área e sobre a atuação dos gestores aeroportuários. O evento é voltado para os profissionais da área, com emissão de certificados e com espaço para perguntas aos painelistas.

Também estiveram presentes os prefeitos de Alto Araguaia, Gustavo Maia e de Aripuanã, Seluir Peixer Reghin.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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