MATO GROSSO
Sorriso vence Pinheiros na final e conquista Brasileiro infantil de Handebol
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A equipe de Sorriso fez história e conquistou o Campeonato brasileiro infantil de handebol, em disputa em Recife (PE), na última semana. No primeiro jogo, a o time venceu o ATH de Torres (RS), por 32 x 21, na segunda rodada, o time de Sorriso venceu o GHC do Piauí, por 26 x 24 num jogo bastante disputado e já na última rodada, a competição foi ainda mais dramática, com o empate contra o Herkules (SP) de 28 x 28.
Com esse resultado, o time de Sorriso tinha pela frente o maior clube olímpico do Brasil, o Pinheiros, que apesar do favoritismo, Sorriso não se deixou intimidar e venceu o jogo, por 24 a 22, chegando a grande final. Na grande final, o duelo foi contra o Campeão Brasileiro de 2022, entretanto o time sorrisense conseguiu garantir a vitória contra o temido Herkules (SP), terminando a partida com o resultado de 32 x 26, conquistando o título.
“Estamos bastante felizes pela conquista do handebol infantil, é uma garotada que está começando bem no esporte e essa vitória reforça, ainda mais, o talento desse time. Representaram muito bem não só nosso Município, mas todo o Estado nesse campeonato. São gigantes e merecem nossos parabéns. O resultado está sendo colhido, medalhas, títulos e mais títulos. O brasileiro é nosso, é de Sorriso”, pontua o secretário de Esporte e Lazer, Júnior Brandão.
Já time feminino, ficou em 4º lugar no quadro geral do campeonato. “Parabenizo as meninas que também se dedicaram muito para esta competição e terminaram a disputa em 4º lugar, excelente colocação, pois a equipe ficou entre as melhores no ranking brasileiro de handebol infantil feminino” finaliza, Brandão.
E para comemorar em grande estilo, ao desembarcarem em solo sorrisense, os dois times deram uma volta pela cidade, no carro do Corpo de Bombeiros, mostrando as medalhas e o título de campeões brasileiros.
Redação Só Notícias (foto: assessoria)


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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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