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Sorteio do Nota MT beneficia 153 entidades filantrópicas com R$ 180 mil

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O primeiro sorteio do Nota MT de 2023, realizado pela Secretaria de Fazenda (Sefaz) na quinta-feira (12.01), contemplou 153 entidades filantrópicas, das 226 que estão cadastradas e ativas no programa. Neste concurso já foram sorteadas as novas premiações mensais de R$ 500, R$ 10 mil, R$ 50 mil e R$ 100 mil.

A partir deste ano, com a mudança nas premiações, o repasse para as instituições terá um aumento de 42% no valor anual. Ao todo, por meio dos sorteios, serão distribuídos R$ 2.160 milhões para as entidades filantrópicas. Antes, o valor repassado era de R$ 1.520 milhões por ano. 

Todas as instituições indicadas pelos sorteados no Nota MT recebem o correspondente a 20% de cada prêmio. O valor é importante e tem ajudado as entidades a custearem despesas para a manutenção das atividades. Os recursos repassados são usados a critério de cada instituição.

No sorteio as entidades foram contempladas com R$ 180 mil. Dentre as instituições escolhidas pelos ganhadores, a Associação de Amigos da Criança com Câncer de Mato Grosso (AACC), de Cuiabá, e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Lucas do Rio Verde acumularam o maior valor a ser recebido. A AACC ficou com R$ 40,4 mil e a Apae de Lucas do Rio Verde com R$ 20,9 mil. 

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O Lar dos Idosos São Vicente de Paulo, de Várzea Grande, o Hospital de Câncer, de Cuiabá, a Associação dos Pacientes Oncológicos, de Rondonópolis, e a Apae de Pontes e Lacerda também foram indicadas por 124 pessoas e, juntas, vão receber R$ 45.900,00. 

Desde o início do Programa Nota MT, já foram repassados cerca de R$ 5 milhões para 212 entidades sociais.

Como ajudar?

Para ajudar uma entidade filantrópica, o cidadão deve efetuar o cadastro no Nota MT, selecionar uma das entidades cadastradas no programa e solicitar que seu CPF seja informado no documento fiscal das compras. Assim, caso o usuário seja sorteado, a entidade indicada também será contemplada. 

Para participar do Programa e ser indicada pelo consumidor a instituição deve estar cadastrada junto à Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc).

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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