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Sucesso da Black Friday no Brasil reforça importância de datas comerciais para o varejo

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Consolidada há mais de uma década no calendário varejista do Brasil, a Black Friday já se tornou um dos dias mais aguardados pelos comerciantes. Os números ajudam a explicar tamanha expectativa. Conforme levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, 8 em cada 10 pessoas em Mato Grosso e no país deve fazer compras na data. Somente em Cuiabá, a estimativa de movimentação financeira é superior a R$ 486 milhões.

As projeções otimistas relacionadas ao aumento de fluxo de comerciantes e vendas na Black Friday destacam que a importância da criação de dias especiais para impulsionar geração de receitas e fortalecer relacionamento com clientes. Especialistas frisam que os empreendedores devem organizar um calendário personalizado para o negócio como uma ferramenta estratégica, permitindo que se programe e execute tarefas com mais eficiência em determinadas ocasiões.

Ainda de acordo com consultores de vendas, a estruturação de campanhas promocionais focadas nas datas mais relevantes para o seu segmento precisa de personalização de mensagens para que haja uma conexão com o público-alvo. Ajustes na operação logística para lidar com o aumento de pedidos, revisão de prazos de entrega, contratações temporárias para a equipe de suporte e treinamento adicional para o time de atendimento e vendas também são dicas valiosas.

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“São possibilidades extras que permitem ao comerciante entender as tendências de comportamento do consumidor e promover melhor giro de estoque e vendas aquecidas não somente nas datas tradicionais, mas também durante o ano todo. Isso é fundamental para estreitar laços e fidelizar a clientela, bem como atrair novos consumidores”, comenta o proprietário da marca Raphael Benetti, Junior Macagnam.

Na visão do empresário, o principal fator que explica o sucesso da Black Friday é a grande oferta de promoções sobre produtos e serviços. Parte dos lojistas também apostam em condições facilitadas de pagamento para incrementar o faturamento às vésperas do Natal. “Além de mais antenado e engajado, o consumidor moderno gosta de sentir que está tendo algum tipo de vantagem na hora da compra. Por isso, é essencial que as empresas invistam em descontos e também na qualidade do atendimento para estabelecer empatia com o cliente”, finaliza Macagnam.

Nesta Black Friday, a Raphael Benetti oferece diversos modelos de camisas e camisetas com até 40% de descontos até o próximo domingo (1 de dezembro). A marca tem lojas em Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis e conta com opções de calçados, acessórios, calças e costumes. A gerente da unidade do Pantanal Shopping, Maria Lucimara Almeida, projeta movimentação intensa de clientes até o fim da semana.

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“É a chance que muitos homens esperam para renovar o guarda-roupa e aproveitar os preços mais atrativos. Porém, vale ressaltar que embora seja uma marca voltada para a moda masculina, grande parte dos nossos clientes são mulheres que vão em busca de presentes para amigos, familiares e companheiros ou mesmo para ajudar os parceiros na hora da escolha”, comenta Maria Lucimara.

Sobre a Raphael Benetti

Marca de moda masculina que se consolidou no mercado nos últimos quatro anos. Atende diferentes estilos e ocasiões, especialmente quem tem perfil urbano, moderno e cosmopolita. É apreciada pelo público que deseja se vestir bem, com qualidade, praticidade, conforto e elegância. Está atenta às ações de sustentabilidade e transfere esta preocupação aos seus produtos, construindo um legado de respeito e preservação ao meio ambiente.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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