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Suspeitos de violência doméstica e porte ilegal de arma são presos pela PM em Várzea Grande

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Policiais militares de Várzea Grande prenderam dois homens envolvidos em crimes de violência doméstica e porte ilegal de arma, na noite desta sexta-feira (29.03). Na ocorrência, a PM também apreendeu um revólver com seis munições e R$ 5,2 mil em dinheiro.

A equipe da 25ª Companhia de PM foi acionada para verificar uma denúncia de agressão, no bairro Paiaguás. No local, os militares se depararam com uma mulher que denunciou ter sido agredida com tapas no rosto pelo seu ex-companheiro. A vítima também afirmou ter uma medida protetiva contra o suspeito.

A mulher ainda relatou que foi agredida outras vezes pelo suspeito e que em uma das ocasiões, o homem lhe ameaçou de morte com uma arma de fogo. Por fim, a vítima disse que a arma usada por ele ficava guardada na residência de um outro homem, que também seria suspeito de agiotagem.

Na residência da vítima, o agressor foi encontrado e preso. Questionado sobre a denúncia de ameaça com a arma, o homem confirmou o fato e informou o endereço do segundo suspeito onde estava o objeto, no bairro Residencial Jacarandá.

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As equipes policiais foram até o segundo endereço e abordaram o suspeito que reside na casa. Nas buscas no imóvel, os policiais localizaram o revólver calibre .38 carregado com seis munições e a quantia de R$ 5.250,00 em dinheiro. O segundo suspeito confirmou realizar agiotagem e que usava a arma para ameaçar os seus clientes devedores.

Os dois homens foram conduzidos para a Central de Flagrantes, com o material apreendido.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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