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TCE-MT aborda mudanças da nova Lei de Licitações em Seminário de Formação Técnica sobre Gestão da Saúde

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Participantes do Seminário de Formação Técnica sobre Gestão da Saúde passam por um curso intensivo sobre Gestão e Fiscalização de Contratos Administrativos, no decorrer dos dois primeiros dias de evento. Sob coordenação do secretário de Gabinete de Inovação e Transformação Digital do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), Nilson Gomes Bezerra, a capacitação tem como objetivo debater as mudanças da nova Lei de Licitações, a fim de gerar resultados positivos na gestão dos recursos dos municípios. O Seminário teve início nesta segunda-feira (15) e segue até sexta-feira (19).

O evento foi proposto em reunião convocada pelo conselheiro-presidente, Sérgio Ricardo, com participação do presidente da Comissão Permanente de Saúde, Previdência e Assistência Social do Tribunal, conselheiro Guilherme Maluf, quando foi traçado um diagnóstico de 13 consórcios de Saúde que atuam no estado. “Na ocasião, os gestores apresentaram várias demandas para otimizar o serviço e uma delas era referente à capacitação sobre a nova Lei de Licitações”, explicou o secretário.

No que se refere às mudanças trazidas pela nova lei, Nilson Bezerra destacou a possibilidade de pagar por serviços contratados de acordo com a qualidade da entrega. “Hoje, a maioria dos contratados não tem essa regra do desempenho. São contratados e, se o serviço é bem prestado ou mal prestado, o valor que recebem é o mesmo. Já com a nova lei, há possibilidade de uma remuneração de acordo com o desempenho do fornecedor, ou seja, os gestores e servidores também podem aproveitar esse curso para poder abrir a mente e, quem sabe, mudar os modelos de contratação vigentes, para um modelo mais eficiente, que traga mais resultado para a Saúde pública.”

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Responsável pela aquisição de medicamentos e insumos, realização de exames, cirurgias e consultas especializadas, a diretora executiva do Consórcio Vale do Teles Pires, Solimara Moura, diz que o curso é de fundamental importância quando se trata da boa gestão dos recursos. “A gente está vendo como o consórcio vem agregar aos municípios, estamos falando em fazer uma regionalização da Saúde e, com isso, conseguir trazer mais profissionais e reduzir custos, conseguindo mais investimento para os municípios.”

Já o gerente do Departamento de Ações Programáticas da Secretaria de Saúde de Rondonópolis, Leonardo Campos, busca absorver o conteúdo para repassar aos demais servidores da pasta que não tiveram a oportunidade de vir à Cuiabá. “A realização desses eventos é uma oportunidade muito boa para as equipes técnicas dos municípios. Como eu tenho uma função relacionada à fiscalização e gestão de contratos e de diálogo com fornecedores de serviço, vim passar por essa experiência de capacitação, para conseguir levar o conhecimento para o município.”

A secretária municipal de Saúde de União do Sul, Leoziellen de Araújo Barros, relata as dificuldades com a alteração da legislação. “A gente se perde nessa questão, não sabe qual o procedimento correto a ser adotado para evitar futuros apontamentos ou sanções dos órgãos fiscalizadores. Então, o curso é muito produtivo. O TCE está de parabéns.”

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Da mesma forma, o secretário municipal de Saúde de Nova Lacerda, Gilmar Cabral de Oliveira, elogiou a iniciativa do Tribunal, destacando que, muito além de um órgão fiscalizador, o Tribunal vem se destacando no papel de orientador. “O TCE está preocupado com a cobertura vacinal, se os medicamentos têm chegado aos usuários, se as consultas estão sendo realizadas e isso é um papel primordial na gestão dos recursos públicos. O Tribunal está agregando muito em nosso conhecimento.”

Realizado em parceria com a Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT), Escola de Saúde Pública de Mato Grosso (ESP-MT) e Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), o Seminário também conta com apoio do Ministério da Saúde (MS) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e é realizado no auditório da Escola Superior de Contas.

Vale destacar que a participação garante certificado de 40 horas. Para conferir a programação completa, clique aqui, e para se inscrever, clique aqui.

*Aviso de privacidade: Conforme o disposto no artigo 6º, VI, da LGPD, o TCE-MT informa que prestará apenas apoio institucional ao evento, não sendo o responsável pelo controle ou operação de dados.

 

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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