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Terceira semana de setembro soma mais um aumento no preço da cesta básica em Cuiabá

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Com leve aumento de 0,11%, a cesta básica em Cuiabá soma na terceira semana de setembro o valor de R$ 744,95. Este é o maior índice das últimas seis semanas e está 1,34% maior no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando era cotada a R$ 735,10, segundo levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).

A pequena variação observada na semana é reflexo no aumento do custo em seis dos 13 itens que compõem o mantimento. Mesmo com o recuo de 10,11% no preço do tomate, a banana e a carne bovina somaram crescimento de 2,60% e 1,42%, respectivamente, impactando positivamente no valor da cesta em Cuiabá.

O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca a pequena oscilação de preço do mantimento na semana, com três produtos não apresentando variação no período. “Mesmo com a redução de quatro itens e outros três não apresentando variação na semana, não foi o suficiente para barrar o aumento da cesta básica em Cuiabá, que já se aproxima dos R$ 745,00. O aumento no preço da cesta básica foi puxado, principalmente, pela banana e carne bovina”.

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O tomate voltou a cair de valor após forte aumento de preço observado na semana passada, custando em média R$ 5,10/kg na terceira semana de setembro, o que pode estar relacionado com o clima mais favorável para o plantio em regiões produtoras. O fruto também apresenta um custo 32,65% menor que o observado no mesmo período do ano passado, onde era cotado a R$ 7,58.

A banana apresentou seu segundo aumento consecutivo de preço no mês de setembro, sendo cotado a R$ 9,96/kg na média. A elevação nas últimas semanas pode estar associada à redução de oferta do fruto e ao aumento na demanda.

A farinha de trigo é outro alimento que segue registrando quedas no seu preço, a terceira consecutiva. Chegando a R$ 5,16 o quilo, o valor está 1,67% inferior ao da semana anterior e em relação ao mesmo período no ano passado, está 7,74% menor. O aumento da produção neste ano pode estar contribuindo para as consecutivas reduções no seu preço.

O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido pelo empresário José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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