MATO GROSSO
TJMT de uma só vez blinda Grupo Safras, anula venda de ações para fundo e determina perícia para processar recuperação judicial
MATO GROSSO

No imbróglio envolvendo os ativos do Grupo Safras, a Desembargadora Marilsen Adário desferiu duro golpe nas pretensões dos fundos que disputam os ativos do grupo.
Três gols para os pequenos credores. De uma só vez a Desembargadora anulou a venda das ações ao fundo Alcateia, 1 x 0 para os credores, blindou o Grupo suspendendo qualquer ação contra o mesmo, 2 x 0 para os credores e determinou que aguardasse a perícia para processar a recuperação judicial 3 x 0 aos pequenos credores.
Com essa decisão aumenta a esperança do Grupo Safras honrar seus pagamentos a todos credores, impedindo que apenas os fundos fiquem com os ativos do Grupo, milhares de outros credores passam a participar ativamente do direito de se verem pagos.
Segundo o Advogado do Grupo Safras, Felipe Iglesias; “A decisão proferida fortalece a confiança que Rossato e Moraes têm na justiça do Mato Grosso. Os 180 dias de paralisação de execuções e cobranças – de blindagem – servirão à demonstrar a regularidade das operações atribuídas ao Grupo Safras e aos sócios originários. Isso tudo, naturalmente, sem prejuízo de todas as medidas que eles adotaram e adotarão contra os fundos que causaram prejuízo à companhia e à coletividade de credores. O tempo, senhor da razão, lhes permite nos próximos 180 dias, trazer a sua versão, que é a verdadeira, para dentro do processo. A justiça confirmando a ilegítima opção de compra exercida pelos fundos não produz efeitos perante a RJ, já demonstra o principio de um convencimento que haverá de se confirmar”.
Segundo ainda o Advogado com essa decisão restabelece-se a ordem e os credores agora devem participar do processo recuperacional para impedir o esvaziamento patrimonial que vinha sendo efetuado pelos fundos.


MATO GROSSO
Com dívidas de R$ 700 milhões Grupo Randon ganha nova blindagem e inicia plantio

A desembargadora da Segunda Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), Marilsen Andrade Addario, determinou a suspensão de todas as execuções e arrestos contra o Grupo Randon por 180 dias. O grupo também passa por perícia determinada pela justiça com o mesmo prazo para determinar se continua sua recuperação judicial separado do Grupo Safras, que possui dívidas de R$ 2,2 bilhões (maior recuperação judicial do agronegócio de Mato Grosso).
Cátia Randon e Carol Randon, ex-esposa e filha de um dos sócios do Grupo Safras, não tiveram dúvidas, fizeram um esforço e, como todo produtor rural que se preze, iniciaram o plantio de mais de 4,2 mil hectares de soja no coração da produção de grãos do mundo, Sorriso-MT.
“Não há tempo ruim ou notícia sensacionalista de jornal que nos intimide, diz Cátia Randon”, que assumiu as negociações com mais de 200 credores, enquanto Carol Randon cuida da lavoura e da distribuidora de insumos Bayer, que atua há 36 anos na região.
Ao mesmo tempo nomeou Emmanoel Alexandre de Oliveira como interventor para garantir a correta produção e aplicação dos recursos, ao mesmo tempo que protege a safra e os grãos.
Sobre essa modalidade de produção com participação mais ativa do Judiciário, via um interventor nomeado pelo Tribunal, Cátia Randon analisa que pode ser uma novidade boa “se vier para somar, é muito bem-vindo, queremos agilidade, cumprimento das ordens judiciais, clareza, lisura e transparência, estar perto da desembargadora através de sua pessoa de confiança é muito bom pois poderemos mostrar a seriedade de nosso trabalho, afinal quem conquistou ao longo de 36 anos o direito de produzir nesse solo fomos eu e minha filha, e queremos honrar esse direito mostrando que sabemos o que estamos fazendo.”
Advogado do Grupo Randon, Euclides Ribeiro, da ERS Advocacia, entende que haverá desafios, “primeiro vamos aguardar se o interventor aceita o encargo, após analisaremos se existe algum motivo para impedimento ou suspeição, por ter participado de processos em conjunto com contrapartes que agora litigam diretamente contra o Grupo Randon, Flow, Carbon, Agri Brazil, e outros ainda a serem apurados”, pontua.
“Se ultrapassado esse passo, o interventor terá que viver na lavoura, principalmente nesse início de plantio, faço votos que esteja preparado para o trabalho e esteja pronto ao desafio, de nossa parte, se passado o escrutínio, pode ser que seja bem-vindo, desde que não haja ônus significativo e que arque com as consequências, mantendo o foco em produzir e gerar riquezas, com agilidade, pois a complexidade desse processo não permite interesses desfocados e o Grupo Randon só quer o direito de se recuperar provando que nada tem com as discussões dos fundos com o Grupo Safras”, finaliza Ribeiro.
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