MATO GROSSO
Todas as obras de infraestrutura da Copa do Mundo foram retomadas pelo Governo do Estado
MATO GROSSO
Com a assinatura da Ordem de Serviço para a retomada das obras no Centro Oficial de Treinamento da Barra do Pari, em Várzea Grande, a atual gestão do Governo do Estado conseguiu dar encaminhamento em todas as obras programadas para a Copa do Mundo de 2014.
São obras que, em janeiro de 2019, foram encontradas paralisadas havia pelo menos quatro anos e enfrentavam problemas, como falhas de execução e disputas judiciais.
“O governador Mauro Mendes ordenou no começo do governo que todas as obras paralisadas precisavam ter uma solução. Por isso, a Sinfra-MT tomou todas as medidas necessárias para garantir a continuidade delas”, afirma o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira.
Confira a lista das obras, que ficaram sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT).
Avenida Parque do Barbado
A ligação entre a Avenida Fernando Corrêa da Costa e Archimedes Pereira Lima seguia em ritmo lento desde o fim da Copa do Mundo. A atual gestão realizou um diagnóstico dos problemas e readequou o projeto, permitindo que a obra fosse retomada em abril de 2019.
Em janeiro de 2020, a Avenida com 1,6 quilômetro de extensão foi entregue. Entre as melhorias adotadas pela atual gestão estão a implantação da rede de iluminação pública. Para avançar com a mobilidade urbana na capital, o Estado está executando o prolongamento da via, até a Avenida das Torres.
COT UFMT
O Centro Oficial de Treinamento da Universidade Federal de Mato Grosso foi projetado para receber as equipes que participaram da Copa do Mundo em Cuiabá. No entanto, as obras estavam paralisadas desde 2014, com um litígio judicial entre Estado e empresa responsável.
Após a realização de um levantamento das falhas, a obra foi retomada em 2019 e entregue no começo de 2020. Desde então, já recebeu competições importantes, como o Troféu Brasil de Atletismo.
Trincheira Jurumirim
A trincheira Jurumirim/Trabalhadores começou a ser construída em 29 de março de 2012, dentro do pacote de obras para a Copa do Mundo de 2014. Com orçamento inicial de R$ 39,3 milhões, a obra parou em julho de 2014, já tendo custado R$ 50,5 milhões e com 98% dos serviços executados pelo Consórcio Sobelltar.
Ainda em 2014 surgiram infiltrações nas paredes da trincheira e defeitos no pavimento da parte interna. Sem um acordo com o Consórcio, o contrato foi rescindido. Após realizar estudos e identificar as causas das infiltrações, foi realizada uma nova licitação em 2021. A obra foi entregue no primeiro semestre de 2022.
Complexo Viário do Tijucal
Já em uso pela população, o Complexo Viário do Tijucal nunca havia sido recebido e apresentava patologias que necessitavam ser corrigidas. Após uma análise da situação, foi realizado um acordo com a empresa que corrigiu os defeitos. A obra foi oficialmente recebida em 2020.
Avenida Archimedes Pereira Lima
A duplicação da Avenida Archimedes Pereira Lima, conhecida também como Estrada do Moinho, estava paralisada desde 2014 e apresentou diversos problemas logo que foi liberada para o trânsito. Após não conseguir um acordo com a empresa responsável pela obra, o contrato foi rescindido e uma nova licitação foi lançada.
Créditos: Marcos Vergueiro/Secom-MT
A Avenida está sendo reconstruída em uma extensão de 5 quilômetros, entre a rotatória do Boa Esperança e o Complexo Viário do Tijucal. Com 80% das obras executadas, a expectativa é que ela seja totalmente entregue neste ano.
COT do Pari
As obras no COT estavam abandonadas desde 2014. Com o início da atual gestão, em 2019, a Sinfra instituiu uma comissão para atualizar a situação do local e realizar um diagnóstico. Também foram estudadas propostas sobre como a estrutura poderia ser utilizada, uma vez que ela havia perdido o sentido original.
Para garantir a continuidade das obras, a Sinfra-MT buscou um acordo com o consórcio contratado em 2012, que foi homologado pela Justiça em 2022.
Após ser concluído, o COT será destinado à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), com o objetivo de ser transformado em um centro de treinamento para as forças de segurança. Uma nova licitação será lançada para atender às necessidades da Sesp. Contudo, tanto o campo de futebol quanto a pista de atletismo serão mantidas.
Hospital Universitário
As obras do novo hospital começaram em 2012, mas o contrato foi rescindido em 2014 devido ao não cumprimento do cronograma. À época, apenas 9% do total previsto estava executado. A nova licitação foi realizada em maio de 2020, e, após a elaboração dos projetos executivos, as obras começaram em novembro de 2021, com previsão de três anos de execução.
Atualmente, 45% da estrutura física já foi construída, o hospital terá oito blocos construídos em uma área de 147 hectares. Ele contará com 228 leitos de internação, 68 de repouso e 63 de UTI, sendo 18 pediátricos e 25 neonatais. Também serão construídos 12 centros cirúrgicos, 85 consultórios, 45 salas de exame e 21 salas para banco de sangue e triagem.
BRT
As obras do Veículo Leve Sobre Trilhos foram abandonadas em 2014, com 18% dos trilhos implantados. Após a realização de estudos, o Governo decidiu retomar o projeto original do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), levando em consideração que esse modal teria um custo menor, seria uma obra mais rápida e também proporcionaria uma tarifa mais barata para a população.
Créditos: Michel Alvim – SECOM / MT
A obra foi licitada em 2022 e no momento o Governo trabalha na implantação das pistas de concreto da Avenida da FEB, fechando os buracos que estavam abertos no local há quase 10 anos.
Além disso, a equipe da Secretaria Adjunta de Obras Especiais da Sinfra-MT tomou outras medidas para receber definitivamente obras que já estavam prontas, encerrando pendências com os órgãos de controle.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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