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Trabalho do Gabinete Estadual de Intervenção reduziu em 79% fila de espera para cirurgias em Cuiabá

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Em nove meses e meio de atuação, o Gabinete Estadual de Intervenção reduziu em 79% a fila de espera para cirurgias e outros procedimentos, passando de 111.270 solicitações pendentes na Central de Regulação de Cuiabá para 22.750. Muitos pacientes aguardavam há mais de seis anos para realizar a cirurgia.

Após a redução da fila de espera, 63 tipos de cirurgias passaram a ser agendadas em tempo real na Capital. Entre eles, a angioplastia, gastrotomia, reparação de dois tipos de hérnias, ureterectomia, laqueadura, vasectomia, tratamento de aneurisma de aorta abdominal e hemorroidectomia.

A redução foi resultado de planejamento feito pelo Gabinete de Intervenção, que englobou a análise dos pedidos, para identificar quais ainda eram necessários serem realizados, mutirões, novos equipamentos colocados em funcionamento, otimização de pessoal e de recursos.

Os pacientes fizeram essas cirurgias em hospitais municipais, conveniados e filantrópicos.

Renan Souza da Silva foi um dos pacientes que fez a cirurgia em 90 dias após o pedido do médico. “Descobri que tinha uma hérnia há três meses. Corri atrás para fazer essa cirurgia. Achei que ia demorar mais, mas não. Já estou tendo alta e fui muito bem atendido”, disse o paciente, no fim do ano passado, ao ter alta médica.

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Outra paciente atendida foi Maria Karolina, de 11 anos, que passou por cirurgia durante mutirão do Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá, em novembro.

“Aguardávamos há seis anos para a Karolina passar por essa cirurgia e não sentir mais dor. Agora ela vai poder brincar e estudar se sentindo mais segura”, conta Helena Gonçalves, responsável pela menina.

Somente nos hospitais municipais (Hospital Municipal de Cuiabá – HMC, Hospital Municipal São Benedito – HMSB, e Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá – HPSMC), 11.306 cirurgias foram realizadas durante a intervenção do Estado na Saúde da Capital, quase cinco mil a mais do que no período anterior à gestão do Gabinete.

Entre as ações da Intervenção para contribuir com a redução das solicitações pendentes está a abertura do setor de Hemodinâmica no Hospital São Benedito e a aquisição de uma torre de videolaparoscopia para cirurgias de urologia, ortopedia, cirurgia geral e cirurgia pediátrica no HPSMC.

A paciente Eunice Monteiro da Silva precisou passar por uma cirurgia de emergência no Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá para retirada da vesícula. A cirurgia foi no dia 27 de dezembro de 2023 e ela recebeu alta no dia seguinte. Eunice foi a primeira paciente adulta a passar por cirurgia de vídeo no Pronto Socorro.

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“Deu tudo certo. Foi muito melhor do que esperei. Estou ótima. O atendimento foi perfeito, desde os enfermeiros aos médicos, toda equipe me atendeu com muito respeito e carinho. Saí do hospital no dia seguinte após a cirurgia com todas as orientações do pós-cirúrgico e com a consulta de retorno agendada”, disse Eunice.

Danielle Carmona, que atuou como interventora Estadual na Saúde de Cuiabá, destacou que do início ao fim da intervenção, o foco de todos era dar um atendimento digno e melhorar a qualidade de vida da população.

“A equipe da Central de Regulação em Cuiabá atuou para buscar os pacientes que estão na fila há vários anos em um trabalho colaborativo também com os municípios de onde eles foram encaminhados. Fizeram um trabalho para entregarmos a Saúde com este avanço. Cada cirurgia marcada foi celebrada por todos, pois estamos falando de vida, e não números”, pontuou Carmona.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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