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Finados em Sinop

Trânsito terá alterações na região do cemitério no dia de Finados; confira

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MATO GROSSO

Em decorrência do dia de Finados, celebrado nesta quarta-feira (2), a Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbano definiu alterações para comportar o fluxo de veículos na região do cemitério municipal. A expectativa do gestor da pasta, major Rodrigo Varela é que cerca de 10 mil veículos passem pelas proximidades no decorrer do dia. 

Na Avenida Dom Henrique Froehlich, onde está localizado o portão principal do cemitério, o fluxo seguirá em meia pista (no sentido à região central). Já na Avenida André Maggi, na lateral do cemitério, o retorno de acesso ao portão, no cruzamento com a rua Rua Adolpho Gomes De Paiva, estará fechado. Para retornar, será necessário seguir até a Avenida dos Tarumãs.

“A nossa Guarda Civil Municipal estará presente nas imediações do cemitério desde as primeiras horas do dia e ficará até por volta das 19 horas. Teremos também efetivos da da Polícia Militar para reforçar a segurança de todos que vierem até o cemitério”, explicou o secretário. 

O gestor da pasta, ainda reforçou a importância de que as regras de trânsito sejam respeitadas. “É preciso respeitar os limites estabelecidos pela GCM das interdições, bem como respeitar o pedestre. Teremos um grande fluxo de pessoas atravessando essas avenidas. A GCM vai estar para auxiliar, mas cabe também ao motorista fazer a parte dele”. 

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A expectativa é que o trânsito retorne a normalidade na região ainda na noite da quarta-feira.

Fonte: Prefeitura de Sinop

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MATO GROSSO

Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

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O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

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“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

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