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Três escolas estaduais de tempo integral terão ênfase em língua estrangeira

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O Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), lançou mais uma novidade na Rede Estadual de Educação e que será destaque nesse ano letivo de 2023. As escolas estaduais Antônio Epaminondas, em Cuiabá, Honório Rodrigues Amorim, em Várzea Grande, e Jonas Lopes da Silva, em Tangará da Serra, agora serão de tempo integral vocacionadas a línguas estrangeiras, com foco em Inglês e Espanhol.

As rematrículas dos estudantes dessas unidades já foram realizadas. Já as vagas remanescentes serão disponibilizadas a partir dessa segunda-feira (16.01) e serão efetuadas somente de forma presencial, em horário comercial. “Vamos fortalecer e aprofundar o conhecimento linguístico dos estudantes por meio de uma matriz curricular diferenciada”, disse o secretário de Estado de Educação, Alan Porto. Serão 1.640 horas-aula para o Ensino Fundamental e 3.000 horas-aula para o Ensino Médio.

Alan observa que desde 2020 as escolas vocacionadas são realidade na Rede Estadual de Ensino e agora avançam continuamente na promoção de uma educação que extrapola os limites do conhecimento científico teórico. “Vamos ampliar o leque de possibilidades para esses jovens no mercado de trabalho. A formação em línguas é necessária às atividades ligadas ao turismo e ao agronegócio, principalmente”.

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‘’Essas escolas terão uma rotina diária de atividades das 7h às 16h”, esclarece Mozara Zasso, que assumiu recentemente a secretaria adjunta de Gestão Escolar (SAGR) da Seduc-MT. Ela esclarece que o núcleo articulador vai trabalhar as duas disciplinas com professores nas áreas de espanhol e inglês. “Esses profissionais já passaram por processo seletivo e são capacitados”, completa Mozara, que assumiu a pasta há uma semana.

Além das disciplinas da formação geral básica, os estudantes terão aulas na parte diversificada de iniciação científica, protagonismo estudantil, estudo aplicado de língua portuguesa e matemática, avaliação semanal e eletiva para o ensino fundamental e práticas experimentais, estudo orientado, avaliação semanal, projeto de vida (que é o coração da escola integral) e as trilhas de aprofundamento nas áreas de linguagens e ciências humanas.

A gestora educacional da Antônio Epaminondas, Luciane Strogulski, destaca que a aceitação do projeto pelos pais e estudantes foi imediata mesmo antes do período de rematrícula. “Um dos pontos que interessou bastante, além das duas línguas, foi a ampliação do número de alunos. Trata-se de uma extensão de conhecimento, não só para outros idiomas, mas também de acesso a outras culturas”, disse.

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Para a estudante Nathália Amaral, matriculada no 2º Ano do Ensino Médio da Escola Estadual de Tempo Integral Antônio Epaminondas, a iniciativa favorece o futuro profissional dos jovens. Ela pretende cursar Letras futuramente, e já cria expectativas diante da novidade. “Estou com meus horizontes ampliados. Agora, empolgação é o que não me falta”, comemora.

Além dessas três novas unidades, a rede já conta com 14 unidades vocacionadas ao esporte e outras 62 escolas de tempo integral em vários municípios.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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