MATO GROSSO
Três mulheres são presas por tráfico e 27 celulares são apreendidos pela Polícia Penal
MATO GROSSO
Prisões e apreensões ocorreram na Penitenciária Central do Estado e no Centro de Ressocialização de Várzea Grande.
A Polícia Penal de Mato Grosso prendeu três mulheres tentando entrar com drogas na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, e apreendeu 27 celulares no Centro de Ressocialização de Várzea Grande neste fim de semana. As prisões e apreensões ocorreram dentro da Operação Tolerância Zero contra o Crime Organizado.
Durante o horário de visita, na Penitenciária Central, três mulheres, de 26 e 27 anos, foram flagradas pelo scanner corporal tentando entrar na penitenciária com três pacotes de entorpecentes escondidos em suas genitálias.
Ao abrir as embalagens, os policiais penais viram que os pacotes estavam recheados de maconha, sendo que um deles ainda possuía uma segunda camada com cocaína. As suspeitas foram conduzidas para a Central de Flagrantes e autuadas por tráfico de drogas.
No Centro de Ressocialização de Várzea Grande, revistas realizadas nos Raios 03 e 05 terminaram com a apreensão de 27 celulares do tipo smartphone, nove carregadores, quatro fones de ouvido, além de 21 porções de entorpecentes e 12 garrafas de bebida artesanal.
Para a revista no Raio 03, os reeducandos foram retirados das celas e levados para a quadra, onde ficaram até o fim da varredura. No Raio 05, ao perceber que o local passaria por vistoria, os reeducandos iniciaram motim tentando impedir a operação dos policiais, sem sucesso.
A Operação Tolerância Zero contra o Crime Organizado está sendo realizada diariamente nas unidades prisionais de Mato Grosso, com diversas frentes de atividades uma delas com objetivo de impedir a entrada de drogas e celulares e outra retirar os ilícitos que estão dentro das celas, evitando que as organizações criminosas articulem crimes de dentro dos presídios.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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