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Três mulheres são presas por tráfico e 27 celulares são apreendidos pela Polícia Penal

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Prisões e apreensões ocorreram na Penitenciária Central do Estado e no Centro de Ressocialização de Várzea Grande.

A Polícia Penal de Mato Grosso prendeu três mulheres tentando entrar com drogas na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, e apreendeu 27 celulares no Centro de Ressocialização de Várzea Grande neste fim de semana. As prisões e apreensões ocorreram dentro da Operação Tolerância Zero contra o Crime Organizado.

Durante o horário de visita, na Penitenciária Central, três mulheres, de 26 e 27 anos, foram flagradas pelo scanner corporal tentando entrar na penitenciária com três pacotes de entorpecentes escondidos em suas genitálias.

Ao abrir as embalagens, os policiais penais viram que os pacotes estavam recheados de maconha, sendo que um deles ainda possuía uma segunda camada com cocaína.  As suspeitas foram conduzidas para a Central de Flagrantes e autuadas por tráfico de drogas.

No Centro de Ressocialização de Várzea Grande, revistas realizadas nos Raios 03 e 05 terminaram com a apreensão de 27 celulares do tipo smartphone, nove carregadores, quatro fones de ouvido, além de 21 porções de entorpecentes e 12 garrafas de bebida artesanal.

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Para a revista no Raio 03, os reeducandos foram retirados das celas e levados para a quadra, onde ficaram até o fim da varredura. No Raio 05, ao perceber que o local passaria por vistoria, os reeducandos iniciaram motim tentando impedir a operação dos policiais, sem sucesso.

A Operação Tolerância Zero contra o Crime Organizado está sendo realizada diariamente nas unidades prisionais de Mato Grosso, com diversas frentes de atividades uma delas com objetivo de impedir a entrada de drogas e celulares e outra retirar os ilícitos que estão dentro das celas, evitando que as organizações criminosas articulem crimes de dentro dos presídios.

 

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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