MATO GROSSO
Turismo mato-grossense gerou 941 empregos no primeiro trimestre de 2022
MATO GROSSO
O turismo mato-grossense gerou, no primeiro trimestre deste ano, 941 novos empregos, dos quais 326 em janeiro, 327 em fevereiro e 288 em março. Os dados “Turismo em Números” constam no link do Observatório de Desenvolvimento, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec).
As atividades características do turismo (ACTs) maiores geradoras de novos postos de trabalho no período foram os serviços de alimentação, com 618 empregados contratados; seguido pelos serviços de alojamento, com 160; agências e operadoras,68; as atividades desportivas e recreativas, 34; e transporte aéreo, 21.
Municípios que mais contrataram
Três municípios despontaram na lista dos que mais abriram vagas de trabalho, no setor de turismo, durante o trimestre: Cuiabá (222), Sinop (109) e Várzea Grande (79 novos). Do total de 410 empregos gerados nestas cidades, 249 foram na área de serviços de alimentação.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, a criação de quase mil empregos mostra a confiança do setor na atual administração.
“A geração de tantos empregos no setor de turismo mostra que o empresário do setor confia nas políticas públicas implementadas pelo Governo do Estado. E, em contrapartida, tem investido na atividade, resultando na geração de emprego e renda em Mato Grosso”, ressaltou.
Para o secretário Adjunto de Turismo, Jefferson Moreno, o volume trimestral de contratações reflete a recuperação do setor.
“O trade turístico foi muito impactado pela pandemia, mas vem retomando as atividades gradualmente e as admissões estão crescendo. Felizmente, neste período mais complicado, os empresários do setor receberam o amparo do Governo, que concedeu linhas de crédito para manutenção das atividades e empregos”, frisou Moreno.
Empregos em 2021
Ao longo de 2021, o turismo criou 3.069 empregos em todo o Estado. O destaque foi Cuiabá, com 970 empregos gerado, seguida por Sinop, com 295, e Rondonópolis, com 261 vagas preenchidas.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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