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Turismóloga expande agência e visa mercado de luxo com apoio da Desenvolve MT

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Juliana Medina é turismóloga há mais de 24 anos, e há 15 decidiu abrir, em parceria a sua mãe, também turismóloga, sua própria agência de viagens, a Voe Mais Tour. O empreendimento nasceu da vontade de vender experiências inesquecíveis aos clientes, junto a um atendimento personalizado.

Por meio da Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso, a Desenvolve MT, a empreendedora uniu sua vontade à oportunidade, e o acesso ao crédito possibilitou ampliação e melhoria da agência, garantindo ainda mais sucesso ao negócio.

O primeiro contato de Juliana com a Desenvolve MT foi em 2021, quando a empresária fez um investimento para fortalecer a empresa, que oferta tanto o turismo local quanto viagens nacionais e internacionais, além de excursões em grupos de diversos segmentos.

“Meu maior desafio em todo esse período como agente de viagens foi a pandemia. Foi um momento muito triste para todo o turismo brasileiro e mundial, e a Desenvolve MT me trouxe um respiro. Foi graças ao crédito liberado pelo Estado que pude voltar a alavancar minha empresa”, lembra.

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Agora, três anos depois, a empresária está prestes a lançar mais uma vertente do seu negócio, desta vez com o objetivo de ofertar viagens de luxo dentro de Mato Grosso.

“A partir de agora, queremos focar em desenvolver o turismo prime para apresentar aos nossos clientes os melhores destinos e os hoteis de luxo que estão lançando no Estado, e queremos contar novamente com a Desenvolve MT nessa empreitada”, afirma.

“Somos uma agência qualificada aqui no Estado. Estamos de portas abertas, fechando parcerias com fornecedores, companhias aéreas, hoteis e sempre trazemos novidades. Nosso foco é trazer a sensação de exclusividade a todos clientes”, acrescenta.

A superintendente de crédito da Desenvolve MT, Elizandra Hellman, destaca que a agência estadual busca dar suporte e ser parceira dos empreendedores para fomentar o setor turístico, assim como foi para Juliana.

“Ao acompanhar o sucesso dos nossos clientes, vemos que os financiamentos concedidos a juros reduzidos foram o diferencial para que eles pudessem ampliar e modernizar os serviços oferecidos, melhorando a satisfação dos empreendedores e dos turistas”, explica a superintendente.

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Turismo

A linha de crédito para o Turismo oferecida pela Desenvolve MT possui duas modalidades de financiamento: a Empresarial e a de Transporte, com créditos de até R$ 1,5 milhão, prazos flexíveis de 72 a 120 meses para pagamento e taxas de juros acessíveis entre 1,0% e 1,40% a.m, com bônus de 30% a 40% de desconto na taxa para pagamento em dia.

Nessa linha é possível evoluir seu negócio com equipamentos novos, obra civil, insumos, usinas fotovoltaicas,veículos, ônibus, caminhões e muito mais.

Acesse desenvolve.mt.gov.br e conheça mais sobre essa e outras linhas da Desenvolve MT.

*Com supervisão de Vitória Kehl.

Fonte: Governo MT – MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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