MATO GROSSO
Turista de MT morre e 6 pessoas ficam feridas após acidente com carro em duna de Camocim, no Ceará
MATO GROSSO
Um acidente com uma caminhonete deixou uma turista de Mato Grosso morta e outras seis pessoas feridas na Duna do Guriu, em Camocim, no litoral oeste do Ceará. O caso aconteceu na tarde desta segunda-feira (17). Um vídeo feito instantes antes do acidente mostra o veículo atolado nas areias.
A turista foi identificada como Danúbia Daiane Reis, de 35 anos. O g1 apurou que, entre os feridos, está um adolescente de 15 anos, que dirigia o veículo no momento do acidente. Ele atuava como guia turístico de Jijoca de Jericoacoara, mas não era formalmente credenciado pela prefeitura.
O grupo era formado por três casais, todos de Mato Grosso. O Corpo de Bombeiros, o Samu e a Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) foram acionados.
Um dos sobreviventes foi para um hospital no município de Granja, e os outros foram encaminhados para unidades de Jijoca de Jericoacoara, cidades vizinhas ao local do acidente.
“O carro passou do limite da duna, cortou o paredão e caiu lá embaixo. Uma das vítimas entrou em óbito no local mesmo, não resistiu aos ferimentos”, disse um bugueiro em entrevista ao g1.
Investigação
Ainda não há mais informações sobre como o acidente aconteceu. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que a Polícia Civil investiga as circunstâncias do acidente.
Equipes da Polícia Militar (PMCE) e da Perícia Forense (Pefoce) também foram acionadas. A ocorrência está em andamento, e o caso está a cargo da Delegacia Regional de Camocim.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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