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União do Sul é o primeiro município de MT a receber condomínio residencial para policiais

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O Governo de Mato Grosso vai investir mais de R$ 17 milhões na construção e modernização de cinco Núcleos de Polícia Militar no interior do Estado. Cada unidade contará com condomínios residenciais destinados aos policiais que trabalham nessas cidades. 

União do Sul foi o primeiro município a receber o projeto de construção do Núcleo de Polícia Militar. A entrega do documento foi realizada pelo comandante-geral, coronel Jonildo José de Assis, ao prefeito da cidade, nesta terça-feira (29.03), no Quartel Geral, na Capital.

Todo o projeto de construção, reforma e modernização das unidades foi elaborado pela equipe de policiais da Coordenadoria de Infraestrutura da PM. Coronel Assis destacou o pioneirismo de União do Sul neste importante projeto de modernização das unidades da PM no interior do Estado. 

“União do Sul foi a primeira cidade a receber a nossa visita e está sendo a pioneira na construção do Núcleo com condomínio residencial para os nossos policiais trabalharem no interior. O Governo do Estado está investindo para que a instituição continue presente em todos os municípios e oferecendo condições de trabalho melhores aos policiais e suas famílias”, afirmou o comandante.

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O prefeito do município beneficiado, Claudiomiro Jacinto de Queiroz explica que a Prefeitura disponilizou um terreno para a construção da unidade da PM. A cidade tem uma média de 6 mil habitantes e produz soja, algodão e conta também com o setor madeireiro e agropecuário. “Com o desenvolvimento habitacional e na área econômica, foi constatado uma escassez de moradias disponíveis para alugar para quem escolhe a cidade para trabalhar e para a Polícia Militar não é diferente. Com a construção do Núcleo da PM com a vila militar contaremos com policiais militares para garantir a segurança de todos”, ressaltou o prefeito. 

O valor está incluído nos R$ 41 milhões anunciados pelo Estado para a construção e reforma predial de unidades da PM. Neste primeiro momento, os Núcleos de Polícia Militar serão construídos nos municípios de Cocalinho, Santa Cruz do Xingu, Itaúba, União do Sul e no distrito de Santo Antônio do Fontoura, em São José do Xingu. 

Fonte: GOV MT

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Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

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Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

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Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

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Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

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