MATO GROSSO
“Vai acabar o sofrimento do povo”, afirma morador sobre novo hospital construído pelo Governo em Alta Floresta
MATO GROSSO
O produtor rural Genésio José Gales contou que a nora dele, que foi diagnosticada recentemente com câncer de mama, teve que ir para Sinop, a 313 km de distância, para fazer o tratamento. “Agora, tendo hospital aqui vai nos ajudar muito. Está sendo uma das melhores coisas que o governo está fazendo aqui para nós”, disse.

A obra, que segue em ritmo acelerado, é aguardada pelos moradores. “A população está feliz, porque agora vai acabar com o sofrimento do povo e estamos ansiosos para que saia logo, e acredito que não vai ter coisa melhor do que um hospital desse porte para nós aqui”, pontuou o agricultor Antônio Guelli de Oliveira.
No canteiro de obras, várias frentes de trabalho são realizadas de forma simultânea e, segundo o secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, a construção já tem data prevista para ser concluída.
“Imaginamos que até o final do ano que vem a obra esteja concluída, com investimentos da ordem de R$ 131 milhões e, depois, cerca de R$ 100 milhões para a gente equipar”, afirmou o secretário.
Quando estiver pronta, a unidade de saúde de média e alta complexidade contará com 111 leitos de enfermaria, 40 leitos de Unidade de Terapia intensiva (UTI), 10 consultórios médicos, dois consultórios para atendimento a gestantes e seis salas de centro cirúrgico.
A obra também tem gerado empregos no município. “Diretamente, são cerca de 200 pessoas trabalhando aqui na obra todos os dias”, relatou o engenheiro civil Mateus Rezende, responsável pela construção.

Um deles é o eletricista Paulo Roberto de Oliveira, que aos 58 anos retornou ao mercado de trabalho. “Eu estava desempregado há oito meses, até que soube que estavam contratando eletricista. Graças a Deus, fui contemplado para trabalhar nessa obra tão grande em Alta Floresta”, contou.
Depois de pronto, o Hospital Regional deve funcionar como um centro de saúde para atender toda a população do município e região, de acordo com o secretário de Governo, Gestão e Planejamento de Alta Floresta, Robson Quintino.
“Hoje, Alta Floresta tem uma população flutuante grande, uma população do entorno que depende muito do serviço do município. Com certeza, o Hospital Regional vai dar esse atendimento e também dignidade à população da região norte”, afirmou o secretário.
Assista abaixo a reportagem


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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