MATO GROSSO
“Vai contribuir para a nossa formação”, afirma estudante de escola em Cuiabá sobre entrega de chromebooks pelo Governo de MT
MATO GROSSO
A disponibilização de chromebooks pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) à Escola Estadual Professora Eliane Digigov Santana, em Cuiabá, vai reforçar a aprendizagem e o acesso às plataformas de ensino, como relatam os estudantes da unidade. Ao todo, a escola recebeu nessa terça-feira (22.08) 625 chromebooks para o uso dos estudantes, tanto em casa, em regime de comodato, quanto na escola.
O estudante Mateus Araújo Costa, de 15 anos, afirmou que está ansioso para começar as atividades complementares e imergir nos estudos. “Poderemos realizar atividades complementares fora do ambiente escolar e isso vai contribuir para a nossa formação”, destacou.
Ana Luiza Moraes, de 15 anos, também avaliou o acesso ofertado como de grande importância para os estudos. “É uma ação que vai abranger, principalmente os estudantes que não têm acesso à internet para que estudem fora da escola. Estou bastante contente em receber o equipamento para complementar meus estudos”, ressaltou.
Segundo ela, o acesso à internet de banda larga móvel através do chip é extremamente necessário, e possibilitará que todos os jovens interessados em estudar possam acessar o conteúdo nas plataformas.
Os chromebooks vão beneficiar os mais de 1500 estudantes da Escola Estadual Professora Eliane Digigov Santana.

A diretora da unidade de ensino, Ruth Nely de Sá, destacou os avanços na educação durante a atual gestão para o fortalecimento com a disponibilização dessas ferramentas de apoio.
“Essa entrega significa muito para a comunidade escolar. Vai mudar a vida desses jovens e a maneira com que eles estudam. É perceptível a atenção que os gestores têm com a educação em Mato Grosso, e com as ações que realmente dão resultado”, afirmou.
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, enfatizou a entrega como um dos elementos que vai contribuir para o avanço do ensino no estado. “Essas ferramentas fazem parte da nossa política de colocar a educação de Mato Grosso entre as melhores do país e, para isso, estamos trabalhando com três frentes, que são tecnologia, inovação e gestão de projetos pedagógicos. O ensino médio é o nosso maior desafio. Por isso, essas ferramentas foram pensadas para estimular os nossos estudantes do século XXI. É isso que o Governo do Estado vem promovendo ao investir em tecnologia de ponta, ambientes modernos e professores preparados”, finalizou.
Somos Todos On
O programa @DIGI.EDUC prevê a distribuição de 103 mil chips, por meio do projeto Somos Todos On, a fim de garantir o acesso à internet de banda larga móvel para estudantes hipossuficientes; o ETI@DIGI vai entregar 30 mil Chromebooks, em regime de comodato, para estudantes matriculados no 1° ano do Ensino Médio, também com acesso à internet de banda larga, e a Pílula do Conhecimento consiste na disponibilização de vídeos curtos que vai estimular a aprendizagem de modo criativo.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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