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Valor da cesta básica sobe 2% na segunda semana de abril

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Com variação positiva de 2,07%, a cesta básica em Cuiabá atingiu o valor de R$ 763,17 na segunda semana de abril. O aumento foi puxado por 12 dos 13 itens que compõem o mantimento considerado essencial para a subsistência de uma família de até quatro pessoas. Os dados do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) revelam um aumento de R$ 15,49, quebrando tendência de queda observada nas últimas semanas.

O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, destaca os possíveis impactos que provocaram o aumento generalizado dos itens. “O feriado pode ter impactado em algumas variações de alimentos, como a batata e tomate, fazendo com que a cesta passasse a demonstrar aumento em seu valor após sucessivas quedas”.

Cunha também explica que o aumento no preço contribuiu para deixar a cesta básica 2,53% mais cara, quando, no mesmo período do ano passado, custava R$ 744,34. “O aumento fez com que ela ficasse acima do registrado no mesmo período de 2022. Ainda assim, o valor permanece abaixo do verificado em janeiro desse ano, quando atingiu as máximas históricas”.

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Entre os produtos que mais apresentaram variação nos preços, a batata registrou alta de 10,70% no comparativo com a primeira semana de abril, o que pode estar atrelada à ‘Semana Santa’, uma vez que a demanda pelo produto aumenta, assim como pelo fator climático – com o período chuvoso –, que gera interferências em sua produção e colheita.

O tomate também apontou aumento de 5,13%, provocado pela desaceleração da colheita do fruto e o atraso na plantação da safra de inverno, o que pode ter contribuído para elevar o preço do produto no mercado, diante da oferta reduzida. Apesar do aumento, o valor do tomate está 38,09% menor que o observado no mesmo período do ano passado.

No caso da banana, o aumento semanal foi de 3,33% no valor do produto, ocasionado pela diminuição na distribuição da fruta até os mercados consumidores.

O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido por José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

At.te,

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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