MATO GROSSO
Vereador denuncia paralisação no atendimento médico em Sorriso devido ao atraso de pagamento dos profissionais de saúde
MATO GROSSO
Em entrevista para a TV Toninho de Souza, o Vereador Damiani da TV, de Sorriso – MT, denunciou a “Paralisação” de atendimento no Hospital Regional de Sorriso.
O motivo é que os médicos terceirizados estariam com mais de três meses de “Atraso no Pagamento”. O parlamentar solicitou ajuda da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, composta pelo Deputados Estadual Lúdio Cabral e Dr. João.
“Isso é extremamente prejudicial a nossa comunidade. Na semana passada uma senhora me mandou mensagem chorando dizendo que o hospital cancelou sua cirurgia do pulmão. Porque os médicos não estão recebendo. Isso tem preocupado muito. A pediatria ta parada com crianças que precisam de atendimento médico de média e alta complexidade”, declarou Damiani.
Ainda de acordo com o vereador, alguns médicos estão saindo do estado para fazer “bico” e aproveita para ressaltar que o problema na saúde pública de Sorriso só será resolvido após o pagamento dos profissionais. “A solução é pagar. Os profissionais já estão lá, mas eles precisam receber. Os médicos estão fazendo bico porque não está recebendo.
Em nota à TV Toninho de Souza, a
Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), declarou não proceder a informações da falta de atendimento no Hospital Regional de Sorriso e o não pagamento dos médicos. Além disso, informou ainda que está em trâmite o processo de pagamento dos profissionais de saúde.
“A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) informa que não procede a informação de que todos os atendimentos do Hospital Regional de Sorriso estão paralisados e esclarece que as cirurgias e consultas eletivas, nas especialidades de neurocirurgia e cirurgia vascular, serão reagendadas”, diz nota na íntegra.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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