Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Vereadora solicita a Emanuelzinho recursos para hanseníase, migrantes e moradia

Publicados

MATO GROSSO

A vereadora Edna Sampaio (PT) discutiu, nesta segunda-feira (10.07), com o deputado federal e líder do governo, Emanuel Pinheiro, “Emanuelzinho” (MDB), algumas demandas que envolvem a atuação do Mandato Coletivo pela Vida e por Direitos.
Acompanhada de co-vereadores, ela solicitou ao deputado que encaminhe recursos, via emenda parlamentar ou outras fontes, para atendimento aos pacientes de hanseníase, especialmente  para a educação em saúde.
“Somos um estado onde a hanseníase é endêmica e, além da ausência  de políticas mais efetivas, não temos informações a respeito do  impacto da doença sobre a população. Apresentei a ele a demanda de dialogar com as universidades para criar residências médicas e de enfermagem nesta área, pois ficou  muito evidente a ausência destes profissionais, especialmente durante a pandemia”, disse ela.
A parlamentar também pediu apoio aos migrantes haitianos que lutam há anos para trazer para o estado seus familiares.
“É uma pauta na qual temos atuado e já estivemos duas vezes em Brasília para tratar deste tema. Agora, o deputado se comprometeu a articular junto ao Ministério das Relações Exteriores as condições de viabilizar os vistos dos familiares para que possam entrar no Brasil”, disse.
Edna também solicitou ao deputado apoio à luta para efetivar a Política Municipal para Imigrantes na capital, a qual cria o Conselho Municipal de Políticas para Migrantes e o Centro de Atendimento a migrantes e pessoas LGBTQIA+.
Ela pediu a intervenção do parlamentar para possibilitar a aquisição de imóvel no centro histórico da capital para a instalação deste serviço e ele se comprometeu a intermediar o diálogo com a Secretaria Municipal de Assistência Social Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência.
Estiveram presentes na reunião representantes da Associação de Defesa dos Haitianos Imigrantes e Migrantes em Mato Grosso (ADHIMI-MT) e do Movimento de Reintegração dos Acometidos pela Hanseníase (Morhan).
A vereadora também esteve acompanhada de lideranças da Ocupação Brasil 21, localizada próximo ao bairro Jardim Imperial, onde famílias sobrevivem em condições precárias e sob o risco de despejo. Ela pediu apoio do deputado para manutenção das famílias no local e ele se comprometeu a intermediar o diálogo com o Ministério das Cidades sobre o tema.
“Essa questão da ocupação deve ter um tratamento diferenciado em relação ao trâmite do programa Minha Casa, Minha Vida. As famílias já estão em uma área onde poderia ser mitigado o conflito com a participação da prefeitura, do próprio governo do estado e de autoridades competentes para ser feita a desapropriação e criada uma linha para  o financiamento das casas que já existem. A ideia  é dialogar com a prefeitura e o governo para viabilizar a permanência dessas pessoas”, disse ela.
COMENTE ABAIXO:
Leia Também:  Tribunal de Justiça julga procedente valores de ITCD cobrados pela Sefaz
Propaganda

MATO GROSSO

Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

Publicados

em

O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

Leia Também:  VÍDEO: 'disco voador' criado na China faz primeiro voo

“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA