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Veterinários do Indea são capacitados para atender casos suspeitos de febre aftosa

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Mato Grosso está há 27 anos sem o registro de casos de febre aftosa, doença infecciosa que causa febre e aftas na boca e pés de bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos. Mesmo com esse status sanitário positivo, a vigilância epidemiológica veterinária em torno dessa enfermidade permanece constante no estado. Entre esta segunda-feira e sexta-feira (6 e 10.11), 40 médicos veterinários que integram o quadro de fiscais agropecuários do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) participam do ‘Treinamento de Atendimento a Notificação de Suspeita de Doença Vesicular’.

Realizada no auditório do Hotel Paiaguás, em Cuiabá, com parceria do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a qualificação visa preparar o quadro de médicos veterinário do Estado a estarem aptos a atenderem possíveis ocorrências com suspeitas da presença da febre aftosa.

Conforme o coordenador de Defesa Sanitária Animal do Indea, João Marcelo Néspoli, o treinamento conta com conteúdo teórico e prático. Na teoria os servidores conhecerão temas como: os aspectos clínicos das doenças vesiculares; outras enfermidades similares a febre aftosa; como fazer o diagnóstico; colheita e remessa do material colhido no animal para análise em laboratório; dentre outros. Na aula teórica, os 43 médicos veterinários participantes, sendo três do Mapa, farão um simulado de atendimento à notificação suspeita.

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“Mato Grosso deixou esse ano de ter a obrigatoriedade da vacinar o gado bovino e isso dá a nós uma maior responsabilidade de estarmos atentos a qualquer caso suspeito. A nossa preocupação é detectar precocemente a febre aftosa caso ela surja, e erradicá-la o quanto antes. O papel do veterinário do Indea passa por esse processo, e esse treinamento vem para deixar a nossa equipe preparada caso haja a necessidade”, explicou o veterinário e coordenador do Indea.

João Marcelo Néspoli alertou ainda sobre a necessidade do produtor rural estar atento aos sinais clínicos dos animais na propriedade e, em caso de qualquer suspeita, a orientação é procurar uma unidade do Indea, que está presente em 139 dos 141 municípios de Mato Grosso.

Em dezembro de 2022, o Indea, o Mapa e o setor produtivo celebraram a última vacinação contra a febre aftosa no Estado, após 30 anos de imunização em etapas anuais. Para ganhar um novo status sanitário de ser livre de febre aftosa sem vacinação, o Indea teve que cumprir uma série de requisitos estabelecidos pelo Mapa.

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Com investimentos do Governo de Mato Grosso dos fundos mantidos pelo setor produtivo, o Indea conseguiu atender às demandas que resultaram no fim da obrigatoriedade da vacinação.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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