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Vice diz que o Cuiabá deve registrar faturamento histórico em 2022

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O Cuiabá deve bater recorde de receitas em seu segundo ano consecutivo na elite do futebol brasileiro. A estimativa é que o time mato-grossense termine 2022 com um faturamento girando em torno de R$ 110 a 120 milhões. A informação foi divulgada pelo vice-presidente Cristiano Dresch, que inclusive destacou o bom momento da equipe e afirmou que a diretoria está no caminho certo.

Em entrevista exclusiva ao , o dirigente explicou que neste ano o Cuiabá vai registrar a maior receita de sua história. As fatias maiores de faturamento vieram das cotas da TV Globo, que detém direitos de transmissão dos jogos, e dos patrocinadores. Vendas de camisas (60 mil neste ano) e objetos do clube, além do aumento de arrecadação com bilheteria, também ajudaram o faturmanto do Dourado.

“Os números do Cuiabá são públicos, por ser um clube que disputa o Campeonato Brasileiro, é obrigado a divulgar as suas receitas. Neste ano vamos bater a maior receita de todos os tempos, muito em função dos direitos de televisão, que inclusive tem uma parte que recebemos em janeiro deste ano, que são referentes a 2021 – em torno de 17 milhões. Devemos ter neste ano uma arrecadação de 120 milhões.

 

Segundo Cristiano, do montante de faturamento que o clube deve ter, cerca de 60 a 70 milhões foram atribuídos através de folha de pagamentos de jogadores e comissão técnica. O VP salientou ainda que a diretoria segue fazendo investimentos, principalmente na estrutura física do clube, com o objetivo de formar novos atletas.

Fizemos bastante investimentos, estamos no caminho certo

Cristiano Dresch

“Um número bom, vamos fechar 2022 no azul. Fizemos bastante investimentos, estamos no caminho muito certo. Muitas melhorias estão sendo feitas no Cuiabá, principalmente na estrutura física. Tudo isso visando a formação de atletas nas categorias de base”, concluiu o vice-presidente.

No ano passado, dados da XP Investimentos e da empresa de consultoria Convocados mostraram que o Cuiabá obteve uma grande evolução em suas receitas, que saltaram 188% entre 2020, quando o Dourado ainda disputava a Série B. Já em 2021, ano em que estreou na Série A, o lucro da equipe mato-grossense saltou de R$ 22,1 milhões para R$ 63 mi.

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No ano em que disputou pela primeira vez a Série A, o Cuiabá terminou a competição na 15ª colocação na tabela, com 47 pontos, conquistando ainda uma vaga na Copa Sul-Americana. Em 2022, o Dourado terminou o Brasileirão com um desempenho inferior, na 16ª colocação, com 41 pontos.

FONTE/ REPOST: DOUGLAS SANTOS – RDNEWS 

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Decisão do STJ obriga juízes do TJMT analisar essencialidade de grãos em RJ de produtores rurais

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O ministro João Otávio de Noronha, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), deu provimento ao recurso especial interposto por produtores rurais, e reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), obrigando os juízes a realizar novo julgamento sobre extraconcursalidade dos créditos e da essencialidade dos grãos no processo de recuperacional.

Os produtores entraram com recurso após o Juízo da 4ª Vara Cível da Comarca de Rondonópolis deferir a recuperação judicial dos recorrentes, mas considerar que o crédito executado era de natureza extraconcursal, pois decorria de contrato de Barter com emissão de Cédula de Produto Rural (CPR), não se submetendo aos efeitos da recuperação. Porém, no julgamento, o Tribunal afastou a essencialidade dos grãos sem justificar as razões de tal medida.

Em sua decisão, o ministro destacou que o acórdão do TJMT se limitou a afirmar a extraconcursalidade do crédito com base na natureza da CPR, proveniente de contrato de Barter, porém, sem discorrer sobre a exceção prevista no artigo 11 da Lei 8.929/1994.

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“Assim, não há elementos no acórdão que possam subsidiar, de forma concreta, a extraconcursalidade atribuída à CPR, muito menos a não essencialidade dos grãos para garantir o cumprimento do plano de recuperação”, diz trecho da decisão.

Operação Barter é uma operação financeira entre produtor rural e empresas de produtos utilizados no agronegócio, uma modalidade de crédito em que o pagamento ocorre de uma forma diferente do crédito convencional. Por meio de um acordo realizado antes da colheita, o produtor adquire insumos agrícolas e realiza o pagamento com os produtos que ele cultiva em sua lavoura. Isso quer dizer que não é preciso fazer o pagamento antecipado em dinheiro.

De acordo com o advogado do Grupo ERS e especialista em recuperação judicial, Allison Giuliano Franco e Sousa, a decisão traz mais segurança jurídica aos produtores rurais.

“Em um período em que os pedidos de recuperação judicial no campo crescem a cada novo levantamento divulgado, temos uma sinalização de um ministro do STJ que diz que o argumento dos produtores rurais para ficarem com os grãos, pois são bens essenciais para a manutenção da atividade é o suficiente. Com a decisão, o STJ obriga os juízes a se manifestarem sobre a essencialidade dos contratos de Barter, não podendo serem retirados imediatamente da recuperação judicial, isso traz mais segurança jurídica aos produtores”, explicou.

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