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Vice-governador lidera agenda internacional e representa MT na COP-16

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Comitiva vai debater valorização dos biomas do Estado no cenário mundial, além da biodiversidade e sustentabilidade.

O vice-governador Otaviano Pivetta lidera a comitiva de Mato Grosso na 16ª Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (COP-16), de 24 a 30 de outubro, em Cali, Colômbia. O objetivo é discutir a preservação da biodiversidade em um estado com três biomas (Amazônia, Pantanal e Cerrado) e que é um dos maiores produtores agrícolas do Brasil.

“Participar da COP-16 coloca Mato Grosso em destaque nas discussões sobre produção sustentável. Estamos prontos para liderar esse diálogo e mostrar que é possível produzir de forma sustentável, respeitando o meio ambiente e as comunidades locais, enquanto preservamos 60% do nosso território”, afirmou Otaviano Pivetta.

As principais pautas a serem abordadas serão a valorização da biodiversidade com foco na remuneração de quem preserva a floresta, e o papel dos governos locais na conservação do território. A participação das mulheres também será um tema central do debate, assim como a bioeconomia, que explora a geração de recursos a partir de produtos da floresta, como cosméticos e medicamentos.

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Segundo a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, que também será representante do Brasil como presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), a expectativa é de que a comitiva de Mato Grosso não apenas participe das discussões, mas também compartilhe experiências bem-sucedidas e busque parcerias internacionais.

“Vamos apresentar uma visão integrada, onde a produção sustentável, a preservação ambiental e o bem-estar das comunidades se entrelaçam, destacando a necessidade de um diálogo global em torno dessas questões fundamentais. É importante abordar a preservação de forma ampla, reconhecendo que ela deve garantir qualidade de vida e sustento para essas comunidades”, enfatizou.

Além do vice-governador e da secretária, fazem parte da comitiva do Estado a secretária adjunta de Jornalismo da Secom, Carol Sanford, a secretária adjunta de Licenciamento Ambiental e Recursos Hídricos da Sema, Lilian Ferreira, e representante da Assessoria Internacional do Governo. Também participarão da COP 16 representantes do Sebrae MT, Programa REM (REDD Early Movers), Instituto Produzir, Conservar e Incluir (Instituto PCI) e Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja).

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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