MATO GROSSO
“Viemos buscar as boas ações e políticas no Sistema Prisional de Mato Grosso para levar para Minas Gerais”, afirma promotora de Justiça do MPMG
MATO GROSSO
A promotora de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Paloma Carballido, expressou o desejo de replicar as iniciativas de Mato Grosso em seu Estado.
“Viemos aqui para conhecer a modificação que o Sistema Prisional de Mato Grosso teve nesses últimos anos e buscar as boas ações e políticas implementadas para levar para Minas Gerais. Vocês aprimoraram esse sistema de forma célere. Nos interessamos por essas mudanças e vamos tentar, na medida do possível, aplicar no nosso Estado”, afirmou.
O procurador de Justiça de Minas Gerais, Thiago Coelho, também se mostrou impressionado com os investimentos e ações realizadas no sistema penitenciário de Mato Grosso e destacou a importância de solucionar o déficit de vagas no sistema mineiro.
“Estou muito impressionado com a iniciativa do Estado de Mato Grosso de unir forças com todas as entidades para melhorar o sistema penitenciário e, consequentemente, a segurança pública do Estado. A ideia é levar essas políticas e ações para lá para tentarmos diminuir nosso déficit de vagas”.
Os representantes de Minas Gerais visitaram a Penitenciária Central do Estado (PCE-MT) para conhecer de perto as práticas e os avanços alcançados com o plano de modernização implementado em Mato Grosso, que tem resultado em significativas melhorias.
O governador Mauro Mendes assegurou que continuará reforçando e investindo na Segurança Pública de Mato Grosso.
“Viver em segurança, sem riscos e sem medo é um dos bens mais importantes para a sociedade. Não podemos colocar isso em valores. Então, enquanto tivermos capacidade financeira, vamos investir em segurança pública aqui em Mato Grosso”, garantiu.
Em 2019, o governo do Estado implementou o Plano de Modernização do Sistema Penitenciário, que engloba uma série de medidas voltadas para construção, expansão e melhoria das unidades. De lá para cá, mais de R$ 300 milhões já foram investidos na modernização e ampliação de vagas.
Segundo o governador, os avanços no Sistema Penitenciário desde o início de sua gestão foram significativos e o objetivo é o aprimoramento constante na gestão e eficiência dos recursos para garantir mais avanços.
“O governo do Estado de Mato Grosso tem feito grandes investimentos e grandes avanços na área desde 2019. São novas cadeias, tecnologia de ponta, termos de ajuste de conduta firmados, formas de construção inovadoras, ou seja, estamos aplicando os recursos de forma correta. O que estamos fazendo é um pouco do óbvio, mas com o mínimo de excelência. Ainda queremos melhorar nossos índices nos próximos anos e já somos o único estado do país que está zerando o déficit de vagas”, afirmou.
O secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Cesar Roveri, enfatizou a importância do intercâmbio de informações entre os estados.
“Estamos à disposição não só do Estado de Minas Gerais, mas também de outros Estados para compartilhar nossas práticas na segurança pública. Também queremos aprender com Minas Gerais durante essa troca de experiências”, disse.
Nesta quarta-feira (13.12), a comitiva de Minas Gerais segue com a visita e deve se reunir com o juiz da 2ª vara de Execuções Penais, Jorge Luiz Tadeu, e com a promotora Josane Fátima de Carvalho Guariente, responsável pelo Banco de Boas Práticas do Sistema Prisional.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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