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Vinte mulheres são homenageadas com Medalha 2º SGT PM Macaúba em Cuiabá

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Vinte mulheres policiais militares e civis foram homenageadas pelos trabalhos em prol de uma segurança pública mais humana, democrática e comunitária, na tarde desta segunda-feira (24.10), na terceira edição da entrega da medalha “2º SGT PM Antônia Macaúba da Costa”, em comemoração ao Dia da Mulher Policial Militar.

Na ocasião, o comandante-geral da PM, coronel Alexandre Corrêa Mendes, destacou o papel da mulher policial no estado e a importância da honraria.

“Esta medalha simboliza a policial militar aguerrida, forte, determinada. É um momento bastante ímpar para nós, de destacar e valorizar o papel da policial militar”, discursou.

A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, participou da solenidade de entrega da honraria e destacou o trabalho das policiais militares que se dedicam diariamente para garantir a segurança da população mato-grossense. 

“Essa homenagem é a valorização das mulheres, do quanto elas trabalham e lutam diariamente arriscando suas vidas pela segurança no nosso Estado. É muito importante dar esse reconhecimento as essas mulheres, mães, esposas e policiais”, manifestou. 

A comandante-geral adjunta, coronel Francyanne Siqueira Chaves, também destacou o papel da policial militar na instituição, e parabenizou cada uma pelo trabalho, desempenho e coragem todos os dias. Atualmente, o efetivo feminino na PMMT é composto por cerca 549 policiais.

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“Hoje as policiais militares femininas atuam nas mais diversas funções, desempenhando atividades operacionais, especializadas, administrativa, assumindo função de comando e gestão dentro da instituição. E essa representatividade é muito importante, pois também somos sinônimos de força e coragem”, apontou.

Dia da Policial Militar 

No dia 20 de outubro de 1983, por meio do Decreto n. 273, o Governo do Estado criou o Pelotão de Polícia Militar Feminina para executar missões no trato com menores infratores ou abandonados e com mulheres envolvidas em infrações penais.  

Para celebrar a importância da presença da mulher na corporação, foi criado, em 04 de agosto de 2010, pela Lei nº 9.432, o Dia da Mulher Militar (que em 29 de julho de 2013 passou a ser intitulado Dia da Mulher Policial Militar, pela Lei n. 9.964), celebrado todo 20 de outubro. Também foi instituída a Medalha “2º SGT PM Antônia Macaúba da Costa”, homenageada in memoriam, sendo uma das primeiras mulheres a ingressar na PMMT. Ela destacou-se pela celeridade, aptidão, dedicação à atividade policial e sua trajetória continua servindo como referência para muitas. 

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A comandante da Força Tática de Barra do Garças, tenente-coronel Andréia Vital, relembrou a tragetória da sargento PM Macaúba, na qual teve a oportunidade de trabalharem juntas.

“Hoje estou muito feliz por receber essa medalha. Eu tive um grande prazer de trabalhar com a sargento Macaúba, que era um exemplo de pessoa, de profissional. Então é uma medalha que me deixa muito lisongeada pelo o que ela representou para policial feminina”.

Fonte: GOV MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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