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“Vovô do crime” que roubava bolsas em terminal de VG é preso com mais de 31 passagens criminais

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Policiais da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (DERFVG) de Várzea Grande prenderam na manhã desta quarta-feira (24.11), A.B.S, 62 anos, também conhecido como “vovô do crime”. As principais vítimas do criminoso eram geralmente mulheres com bolsas.

Segundo a delegada da DERFVG, Elaine Fernandes da Silva, o “vovô do crime” tem nove condenações e mais de 31 passagens criminais.

“O suspeito é considerado um batedor de carteira profissional e há alguns meses vinha sendo investigado pela DERFVG, que representou pela prisão preventiva do suspeito, sendo deferida pelo juízo da 4ª Vara Criminal de Várzea Grande”, declarou a delegada.

Ainda, segundo a delegada, entre janeiro a outubro de 2021, estima-se, que, o “vovô do crime” tenha praticado cerca de 50 furtos mediante destreza (quando o criminoso consegue abrir a bolsa da vítima sem que essa perceba), no interior de transportes coletivos.

Ele praticou os crimes no terminal André Maggi, bem como, no interior dos coletivos que faziam as linhas Marfrig-Alameda/Terminal x Terminal/São Benedito, Terminal/Asa Bela. Ainda segundo as investigações, o acusado aproveitava-se de sua aparência mais idosa para não levantar suspeitas.

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“Sempre bem vestido, às vezes com roupa social e óculos de grau, andava na maioria das vezes com uma pasta arquivo, mas não era para guardar documentos ou curriculum, a pasta fazia parte da habilidade do suspeito na prática dos furtos”, diz a delegada Elaine Fernandes da Silva.

Conforme as investigações, para efetuar o furto, o acusado aguardava a vítima subir o degrau do ônibus e subia logo em seguida, colocando a pasta na frente, de modo a cobrir a bolsa da vítima e, sem que ninguém visse colocava a mão debaixo da pasta e puxava de dentro da bolsa os pertences das vítimas, geralmente, celular e carteiras.

“O criminoso escolhia agir nos ônibus lotados, de modo que as vítimas não percebiam o momento do roubo, devido a destreza, a habilidade do criminoso. Geralmente, a vítima somente percebia que havia sido furtada, quando chegava a sua residência”, relatou a delegada Elaine Fernandes da Silva.

Vovô do crime confessou uma série de furtos, mas alegou ter jogado as carteiras das vítimas em um matagal, se recusando a informar o local exato, onde dispensou os pertences das vítimas.

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“Diversas vítimas eram diaristas e funcionários de um frigorífico situado no bairro Alameda, os quais relataram que ainda estavam pagando pelos smartphones que esse criminoso furta, acrescentando ainda o transtorno em ter que providenciar a segunda via dos documentos pessoais. É de causar indignação que um sujeito nessa idade, que deveria estar dando bons exemplos para os netos estar furtando trabalhadores”, declarou a delegada demonstrando indignação.

FONTE/ REPOST: Adriana Assunção/VGN

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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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