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Alemanha prende 25 suspeitos de conspiração da extrema-direita

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A Alemanha deteve nesta quarta-feira (7) 25 membros e simpatizantes de um grupo de extrema-direita que, segundo os promotores, prepravam uma derrubada violenta do Estado, com alguns integrantes suspeitos de planejar ataque armado ao Parlamento.

Os promotores disseram que o grupo foi inspirado pelas teorias da conspiração do QAnon e o Reichsbuerger, que não reconhecem a legitimidade da Alemanha moderna, insistindo que o muito maior “Deutsche Reich” ainda existe, apesar da derrota dos nazistas na Segunda Guerra Mundial.

A trama previa um ex-membro de família real alemã, identificado como Heinrich XIII P. R. sob a lei de privacidade da Alemanha, como líder em Estado futuro, enquanto outro suspeito, Ruediger v. P., era o chefe do braço militar, segundo a promotoria.

Os promotores disseram ainda que Heinrich, que usa o título de príncipe e vem da Casa Real de Reuss, que governou partes do Leste da Alemanha, procurou representantes da Rússia, os quais considerava seu contato central para estabelecer a nova ordem. Ainda de acordo com a promotoria, não há evidências de que os representantes tenham reagido positivamente ao pedido.

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A Embaixada da Rússia na Alemanha afirmou, segundo a agência de notícias RIA, que as instituições diplomáticas e consulares russas na Alemanha não mantêm contatos com representantes de movimentos terroristas e outros grupos ilegais.

A ministra do Interior alemã, Nancy Faeser, disse que o governo responderá com toda a força da lei contra as ações contra o Estado e que novas investigações revelarão até que ponto os planos de golpe do grupo avançaram.

“As investigações permitem vislumbrar o abismo de uma ameaça terrorista do meio do Reichsbuerger”, declarou Faeser em comunicado, acrescentando que o Estado de Direito sabe como se defender contra “os inimigos da democracia”.

Um soldado da ativa e vários da reserva também estão entre os investigados, disse um porta-voz do Serviço de Inteligência Militar à Reuters. O soldado da ativa é membro da força de elite KSK da Bundeswehr, que foi investigada nos últimos anos devido a uma série de incidentes de extrema-direita.

Os investigadores suspeitam que alguns membros do grupo tinham planos concretos para invadir a câmara baixa do Parlamento Bundestag, em Berlim, com um pequeno grupo armado, disse a promotoria.

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Em agosto de 2020, manifestantes invadiram os degraus do prédio do Parlamento alemão Reichstag, alguns deles segurando bandeiras de extrema-direita, durante atos em massa contra as restrições ao coronavírus.

A agência de inteligência doméstica da Alemanha estima cerca de 21.000 pessoas no movimento Reichsbuerger (Cidadãos do Reich), com cerca de 5% deles vistos como da extrema-direita.

Cerca de 2.100 do Reichsbuerger estão preparados para usar a violência a fim de atingir seus objetivos, segundo o relatório anual de 2021 da agência

Fonte: EBC Internacional

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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