MUNDO
Candidatos Sergio Massa e Javier Milei votam na Argentina
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O candidatos à Presidência da Argentina já votaram neste domingo (19), quando ocorre o segundo turno das eleições e que decidirá quem será o próximo presidente do país.
O ministro da Economia e candidato pela Unión por la Patria (UxP), Sergio Massa, votou às 12h10 na Escola 34, em Buenos Aires. Após votar, ele afirmou à imprensa que “depois de 40 anos de democracia” o segundo turno “é um dia histórico para a Argentina, no qual se define o futuro do país” e apelou aos argentinos para passarem o dia “pensando no futuro com esperança” .
“Acho muito importante que hoje tenhamos a capacidade de saber que estamos iniciando uma nova etapa na Argentina e essa etapa exige, além disso, boa vontade, inteligência, capacidade, mas, acima de tudo, o diálogo e o consenso necessários para nosso país siga um caminho muito mais virtuoso no futuro”, destacou, acompanhado da esposa Malena Galmarini, do filho Tomás e de vários jornalistas que o seguiram até o local de votação.
Questionado sobre a transparência do processo eleitoral, Massa disse que “quando a Câmara Nacional Eleitoral convocou os deputados, os deputados que levantaram algumas dúvidas deixaram certezas de que cumprirão a norma, que a lei será respeitada”. O candidato informou que por volta das 17h30 estará presente no Complexo C Art Media em Buenos Aires para aguardar os resultados.
Já o presidenciável de La Libertad Avanza (LLA), Javier Milei, votou depois das 12h35. Ele mostrou-se satisfeito com o trabalho realizado por sua equipe “apesar da campanha do medo” e considerou que “é hora de as pessoas falarem”.
O candidato chegou à sede da UTN, no bairro de Almagro, onde um grande número de jornalistas de meios de comunicação nacionais e internacionais o esperava e quase uma centena de seguidores o receberam com gritos de “liberdade”.
“Fizemos todo o esforço que pudemos, agora deixem as urnas falarem ”, disse após a votação. “É hora das pessoas falarem, tudo que tinha que ser feito já foi feito”, afirmou.
Questionado sobre as suas expectativas, disse esperar que “os números sejam tão claros que haja um novo presidente eleito” e que “amanhã haja esperança e não continuidade de decadência”.
Votação
Até as 18h, cerca de 35,4 milhões de eleitores argentinos terão votado no segundo turno das eleições presidenciais. Num cenário de profunda crise econômica, com inflação de 142,7% em 12 meses, os candidatos Sergio Massa, atual ministro da Economia, e o ultradireitista Javier Milei travam uma disputa acirrada.
A votação começou às 8h. Mesmo com a previsão de fechamento das seções às 18h (horário de Brasília e local), quem estiver na fila após o horário poderá votar, mas será proibida a entrada de novos eleitores. A expectativa é que o resultado parcial seja conhecido entre as 22h e as 22h30, mas os primeiros números só são divulgados após “um número representativo” de votos apurados, o que está previsto para ocorrer por volta das 21h.
* Com informações da Agência Télam
Fonte: EBC Internacional


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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