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Cinco pessoas morrem após colisão de aeronaves em aeroporto de Tóquio

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Todas as 379 pessoas a bordo de um voo da Japan Airlines (JAL) escaparam milagrosamente do avião em chamas após colisão com aeronave da Guarda Costeira no Aeroporto de Haneda, em Tóquio, nesta terça-feira (2), mas cinco dos seis tripulantes do avião da Guarda Costeira morreram.

Imagens ao vivo na emissora pública NHK mostraram o Airbus A350 da JAL pegar fogo ao derrapar na pista pouco antes das 18h, horário local. Mais tarde, o avião foi dominado pelo incêndio, apesar dos esforços das equipes de resgate para controlar o fogo.

Vídeos e imagens compartilhadas em redes sociais mostraram passageiros gritando dentro da cabine do avião cheia de fumaça e correndo na pista após escaparem por um escorregador.

Em certo momento, é possível ouvir a voz de uma criança gritando: “Deixe a gente sair logo! Deixe a gente sair logo”.

Todos os 367 passageiros e 12 tripulantes foram retirados do avião em chamas, mas o fogo não foi extinto até pouco depois da meia-noite, após queimar por mais de seis horas, disse a emissora TBS, citando o departamento dos bombeiros.

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“Estava imaginando o que havia acontecido e então senti o avião tombando para o lado na pista e senti um grande solavanco”, disse Satoshi Yamake, de 59 anos, funcionário de uma empresa de telecomunicações que estava na aeronave. “Os comissários de bordo nos disseram para manter a calma e nos orientaram a sair do avião”.

Pelo menos 17 pessoas no avião de passageiros ficaram feridas, segundo a Agência de Administração de Incêndios e Desastres do Japão, e quatro delas foram levadas ao hospital. Nenhum dos ferimentos pareceu representar risco de vida.

O ministro dos Transportes, Tetsuo Saito, confirmou que cinco tripulantes da Guarda Costeira morreram. O piloto, de 39 anos, escapou, mas estava ferido.

Uma autoridade do ministério disse em entrevista coletiva que o avião da JAL estava tentando pousar normalmente quando colidiu com um avião de patrulha marítima Dash-8 da Guarda Costeira, construído pela Bombardier.

Não houve relatos de problemas no motor ou em outras partes do avião antes do pouso, disse a autoridade.

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A Guarda Costeira disse que seu avião dirigia-se a Niigata, na costa oeste do Japão, para entregar auxílio às pessoas afetadas por um poderoso terremoto no dia do Ano-Novo que matou 55 pessoas.

O ministro dos Transportes disse que a causa do acidente não era clara e que o Conselho de Segurança dos Transportes do Japão, a polícia e outros departamentos continuariam investigando.

Um porta-voz da Japan Airlines disse que sua aeronave partiu do aeroporto de New Chitose, na montanhosa ilha de Hokkaido, no norte.

Mais cedo, primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, instruiu as agências relevantes a coordenarem-se para avaliar os danos rapidamente e fornecer informações ao público, de acordo com o seu gabinete.

Reportagem de Sakura Murakami, Maki Shiraki, Satoshi Sugiyama, Kantaro Komiya, Yoshifumi Takemoto, Kaori Kaneko e Chang-Ran Kim em Tóquio, Reportagem adicional de Tim Hepher.

Fonte: EBC Internacional

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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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