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Conselho de Segurança da ONU votará cessar-fogo em Gaza nesta sexta

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Os Estados Unidos vão pedir ao Conselho de Segurança da ONU, na sexta-feira, que apoie uma resolução que apela por um cessar-fogo imediato em Gaza e por um acordo para a libertação dos reféns, aumentando a pressão sobre Israel para que autorize a ampliação da ajuda humanitária e proteja melhor os civis.

Nate Evans, porta-voz da missão dos EUA nas Nações Unidas, disse nesta quinta-feira que a resolução é resultado de “muitas rodadas de consultas” com os integrantes do Conselho de Segurança, que tem 15 membros.

A resolução marca um endurecimento ainda maior da posição de Washington em relação a Israel. No início da guerra de cinco meses, os EUA eram avessos à palavra cessar-fogo e vetaram resoluções que incluíam pedidos de cessar-fogo imediato.

O projeto de resolução visto pela Reuters sustenta que um “cessar-fogo imediato e sustentado” com duração de aproximadamente seis semanas protegeria os civis e permitiria a entrega de assistência humanitária.

O texto apoia as negociações intermediadas pelos EUA, Egito e Catar sobre um cessar-fogo e enfatiza o apoio ao uso do período de trégua para intensificar os esforços em busca de uma “paz duradoura”.

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A embaixada israelense em Washington não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Para ser aprovada no Conselho de Segurança, uma resolução precisa de pelo menos nove votos a favor e nenhum veto dos que têm direito à negativa: EUA, França, Grã-Bretanha, Rússia e China.

O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse nesta quinta-feira acreditar que as negociações no Catar, que se concentram em uma trégua de seis semanas e na libertação de 40 reféns israelenses e centenas de palestinos presos, ainda poderiam chegar a um acordo.

O principal ponto de atrito tem sido o fato de o Hamas condicionar a libertação os reféns a um acordo que encerraria a guerra, enquanto Israel afirma que discutirá apenas uma pausa temporária.

Os EUA querem que qualquer apoio do Conselho de Segurança a um cessar-fogo esteja vinculado à libertação dos reféns mantidos pelo Hamas em Gaza. O Hamas atacou Israel em 7 de outubro, matando 1.200 pessoas e fazendo 253 reféns, de acordo com os registros israelenses.

A ofensiva de Israel matou quase 32.000 palestinos, segundo as autoridades de saúde de Gaza.

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A resolução também tem o objetivo de ampliar a ajuda humanitária a Gaza, onde a fome está piorando.

Durante a guerra, Washington vetou três projetos de resolução, dois dos quais teriam exigido um cessar-fogo imediato. Mais recentemente, os EUA justificaram seu veto dizendo que tal ação do conselho poderia prejudicar as negociações de cessar-fogo.

Tradicionalmente, os EUA protegem Israel na ONU. Mas já se abstiveram duas vezes, permitindo que o conselho adotasse resoluções sobre o aumento da ajuda e a exigência de pausas prolongadas nos combates.

(Reportagem de Daphne Psaledakis e Simon Lewis; reportagem adicional de Matt Spetalnick)

* É proibida reprodução deste conteúdo

Fonte: EBC Internacional

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Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo

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Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.

O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.

Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.

A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.

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Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.

Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.

Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.

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