MUNDO
Exército israelense investiga morte de jornalista libanês da Reuters
MUNDO
O Exército israelense disse neste sábado (14) que está investigando um incidente no sul do Líbano no qual um jornalista da Reuters foi morto na sexta-feira. Uma testemunha da Reuters que estava no local disse que a vítima foi atingida por mísseis disparados da direção de Israel.
“Estamos cientes do incidente com o jornalista da Reuters”, disse o porta-voz do Exército, tenente-coronel Richard Hecht, em uma entrevista coletiva . “Estamos investigando o caso. Já temos imagens. Estamos fazendo um exame cruzado. É um fato trágico”.
O Líbano disse no sábado que apresentaria uma queixa formal ao Conselho de Segurança da ONU sobre “o assassinato deliberado por Israel” do jornalista de vídeo da Reuters Issam Abdallah, um cidadão libanês, informou a mídia estatal.
Abdallah estava com um grupo de jornalistas de outras organizações, incluindo a Al Jazeera e a agência France-Presse, quando foi morto na sexta-feira enquanto fornecia um sinal de transmissão ao vivo para as emissoras.
O grupo estava trabalhando perto do vilarejo de Alma al-Shaab, próximo à fronteira com Israel, onde os militares israelenses e o Hezbollah têm trocado tiros em confrontos.
Maher Nazeh, ferido no mesmo incidente junto com seu colega da Reuters, Thaer Al-Sudani, disse que estavam filmando mísseis vindos de Israel quando um deles atingiu Abdallah quando ele estava sentado em um muro baixo de pedra perto do resto do grupo. Segundos depois, outro míssil atingiu o carro que estava sendo usado pelo grupo, incendiando-o.
Embora outros meios de comunicação, incluindo a Associated Press e a Al Jazeera, tenham dito que os projéteis eram israelenses, a Reuters não conseguiu confirmar se os mísseis foram realmente disparados por Israel.
A agência France-Presse e a Al Jazeera disseram que dois de seus jornalistas ficaram feridos no incidente.
Fonte: EBC Internacional


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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