MUNDO
Finlândia realiza primeiro exercício militar com a Otan
MUNDO
A Finlândia anunciou nesta quinta-feira (13) que realizou o primeiro exercício militar, desde a sua adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), com a participação de dois navios portugueses e alemães atracados simbolicamente no porto de Helsinque.
As fragatas – a NRP Bartolomeu Dias e a Mecklenburg-Vorpommern – vão fazer escala na capital finlandesa até domingo, informou a marinha do país nórdico em comunicado, acrescentando que as duas embarcações estarão fechadas ao público.
Antes de chegarem a Helsinque, os navios da Otan participaram ontem (12) de um exercício organizado pela frota costeira finlandesa, perto da Rússia, juntamente com três navios do país nórdico.
“O Passex [exercício de passagem] desenvolveu a interoperabilidade entre os navios participantes na produção de quadros de situação e navegação], informou a Marinha do país em declaração.
“Esta é a primeira vez que a Finlândia e a Frota Costeira realizam um exercício e uma visita desde que a Finlândia aderiu à Otan”, acrescentou o comunicado.
A Marinha da Finlândia informou ainda que os navios de guerra Purunpaae, Raahe 71 e Porvoo também participaram dos exercícios.
Adesão à Otan
O país nórdico, que faz fronteira com a Rússia, aderiu oficialmente à aliança militar no último dia 4, tornando-se o 31º membro da organização, colocando um ponto final em décadas de neutralidade e de não alinhamento.
No início da candidatura, em abril de 2022, o país teve apoio de 28 dos 30 Estados-membros, uma vez que a Hungria e a Turquia não ratificaram a candidatura imediatamente. Só na primavera de 2023 é que Ancara e Budapeste deram luz verde à adesão da Finlândia à Otan.
Finlândia e Suécia anunciaram o pedido de adesão à aliança militar em maio passado, depois da invasão russa à Ucrânia e da exigência de Moscou de que Otan não se expandisse para Leste.
A Suécia ainda não obteve luz verde da Turquia e Hungria e permanece, por enquanto, fora da Otan.
A entrada da Finlândia acrescenta 1.340 quilômetros (Km) de fronteira entre a aliança e a Rússia.
O país nórdico, que tem mantido enormes reservas militares de várias centenas de milhares de cidadãos mobilizáveis mesmo após o fim da Guerra Fria, trouxe à Otan meios militares significativos.
O treino com as tropas da aliança militar teve lugar regularmente nos últimos anos, uma vez que a Finlândia é membro da Parceria para a Paz da Otan.
Fonte: EBC Internacional


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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