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Forças de Israel anunciam morte de líder da Jihad Islâmica em Gaza

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As forças israelenses mantêm os ataques terrestres, marítimos e aéreos em Gaza nas últimas horas e anunciam ter matado Wael Abu Fanounah, um alto membro da Jihad Islâmica nessa quinta-feira (18).

“As tropas terrestres, aéreas e navais do Exército israelense executaram atividades operacionais conjuntas” na Faixa de Gaza, disse o porta-voz militar. 

Wael Abu Fanounah, membro da Jihad Islâmica, foi eliminado durante ataque aéreo de precisão conduzido pelo Comando Sul, acrescentou.

As forças israelenses acusam Abu Fanounah de ter sido chefe adjunto das operações de guerra psicológica da Jihad Islâmica e de ter “desempenhado vários cargos nas fileiras do grupo terrorista”. Ele foi adjunto do comandante da Jihad Islâmica na região norte da Faixa de Gaza, Khalil Bahtin”.

“Abu Fanounah era responsável pela publicação de vídeos de ataques com foguetes de artilharia da Jihad Islâmica contra Israel, e pela criação e distribuição de documentos sobre reféns israelenses, como parte da guerra psicológica contra a população”, afirma o Exército de Israel.

A guerra entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro do ano passado, após ataque do grupo islâmico que matou 1.200 pessoas em território israelita e fez pelo menos 240 reféns.

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Desde então, a ofensiva militar israelense em Gaza causou mais de 24 mil mortes, de acordo com dados do Hamas, movimento que governa o enclave.

A crise humanitária em Gaza é agravada pela escassez de alimentos, de água potável e de combustível.

A maior parte das instalações médicas está neutralizada. A falta de higiene e a superlotação espalham epidemias entre os civis.

O número de pessoas deslocadas internamente se aproxima dos 2 milhões, mais de 1 milhão das quais concentradas na zona de Rafah, no sul.

Cerca de 800 mil habitantes de Gaza permanecem no norte, quase sem acesso a alimentos ou a assistência básica, o que levou o Crescente Vermelho Palestino a apelar à criação de “um corredor humanitário”.

Fonte: EBC Internacional

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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