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Forças israelenses intensificam ataques em Rafah, no sul de Gaza
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Forças israelenses bombardearam áreas na cidade de Rafah, na fronteira sul, onde mais da metade da população de Gaza estão abrigadas nesta quinta-feira (8), um dia depois que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitou proposta para acabar com a guerra no enclave palestino.
Netanyahu disse ontem que os termos propostos pelo Hamas para um cessar-fogo, que também envolveria a libertação de reféns mantidos pelo grupo militante palestino, eram “ilusórios” e prometeu continuar lutando. Afirmou que a vitória está ao alcance e a apenas alguns meses de distância.
A rejeição ocorreu após intensa diplomacia para pôr fim ao conflito de quatro meses, antes da ameaça de ataque israelense a Rafah, que agora abriga mais de 1 milhão de pessoas, muitas delas em barracas improvisadas e com falta de alimentos e medicamentos.
As agências de ajuda humanitária alertaram para uma catástrofe humanitária se Israel levar adiante a ameaça de entrar em uma das últimas áreas remanescentes da Faixa de Gaza, para a qual suas tropas não se deslocaram durante a ofensiva terrestre.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse que entrar em Rafah, na fronteira com o Egito, “aumentaria o que já é um pesadelo humanitário, com consequências regionais incalculáveis”.
Israel afirmou que toma medidas para evitar vítimas civis e acusa os militantes do Hamas de se esconderem entre os civis, inclusive em abrigos de escolas e hospitais, o que leva a mais mortes de civis. O Hamas nega.
Aviões israelenses bombardearam áreas em Rafah na manhã de hoje, segundo moradores, matando pelo menos 11 pessoas em ataques a duas casas. Tanques também bombardearam algumas áreas no leste de Rafah, intensificando os temores dos moradores de um ataque terrestre iminente.
“Estamos de costas para a cerca (da fronteira) e de frente para o Mediterrâneo. Para onde devemos ir?”, disse Emad, de 55 anos, um deslocado que é pai de seis filhos.
“Não há lugar para onde ir. Mais de 1 milhão estão fazendo essa pergunta hoje; para onde devemos ir?”, declarou Emad à Reuters por meio de um aplicativo de bate-papo.
Pressão diplomática
Apesar da rejeição de Israel à proposta do Hamas, mais conversações estão planejadas e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, em sua quinta viagem à região desde o início da guerra, afirmou que vê espaço para mais negociações.
Em entrevista em um hotel de Tel Aviv, Blinken informou que os elementos da proposta apresentada pelo Hamas continham “pontos não obrigatórios” claros, sem dizer quais eram.
“Mas também vemos espaço no que foi apresentado para prosseguir com as negociações, para ver se podemos chegar a um acordo. É isso que pretendemos fazer”.
Uma delegação do Hamas, liderada pelo oficial Khalil Al-Hayya, chegou ao Cairo para conversações sobre o cessar-fogo com o Egito e o Catar, os mediadores na mais recente investida diplomática.
Fonte: EBC Internacional
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Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo
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Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.
O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.
Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.
A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.
Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.
Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.
Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.