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Fórum de Mídia do Brics busca fortalecer comunicação do bloco

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O 6º Fórum de Mídia do Brics, realizado este final de semana em Johanesburgo, na África do Sul, discutiu o fortalecimento das vozes dos países em desenvolvimento.

Cerca de 200 representantes de 100 meios de comunicação, think tanks e organizações internacionais realizaram debates sobre o tema.

A New China Research (NCR), o think tank da agência de notícias chinesa Xinhua, divulgou dois relatórios de pesquisa sobre o pensamento econômico de Xi Jinping e a teoria da Segunda Integração do Partido Comunista da China (PCCh).

Fu Hua, presidente da Agência de Notícias Xinhua e presidente executivo do Fórum de Mídia do BRICS, disse que os dois relatórios são conquistas inovadoras da Xinhua no estudo do Pensamento de Xi Jinping sobre o Socialismo com Características Chinesas para uma Nova Era.

Christopher Mutsvangwa, membro do Birô Político do Comitê Central da União Nacional Africana do Zimbábue-Frente Patriótica (Zanu-PF) e secretário de informação e comunicação da Zanu-PF, destaca que o Brics oferece “novos e excitantes e acessíveis mercados de bens e serviços, as novas fontes de capital para financiar o desenvolvimento econômico em competição ou complementação, bem como tecnologias avançadas e até mesmo inovadoras que promovem a informação e a inclusão financeira em uma aldeia global.”

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O ex-ministro das Relações Exteriores senegalês Cheikh Tidiane Gadio acentua que a China forneceu apoio à industrialização da África, ajudou o continente africano a fazer uso de suas próprias dotações de recursos para melhorar a capacidade de produção de produtos industriais em vários países e facilitou a entrada de produtos agrícolas africanos na China.

O mundo está passando por mudanças profundas e seu futuro está no sul Global, especialmente na África, ressaltou Gadio, também presidente do Instituto de Estratégias Pan-Africanas: “Os laços entre a África e a China na política, economia, diplomacia, sociedade e cultura moldaram o modelo de desenvolvimento da sua cooperação e beneficiaram os povos africano e chinês”.

Parcerias

O Fórum de Mídia do BRICS tem feito contribuições significativas para ampliar a voz internacional dos estados-membros e promover a globalização, com a paz e a cooperação sendo seus principais objetivos, destacou Helio Doyle, presidente da Empresa de Comunicação do Brasil.

As diversas culturas das nações do BRICS enriquecem as conversas globais e a mídia do bloco defende uma nova ordem mundial inclusiva, cooperativa e justa, explicou Iqbal Surve, presidente executivo da Independent Media da África do Sul.

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O fórum lança luz sobre os desafios enfrentados pelas nações em desenvolvimento, fornecendo-lhes uma plataforma para expressar suas perspectivas e aspirações, observou Surve.

O Fórum de Mídia do Brics foi proposto pela Agência de Notícias Xinhua em 2015 e iniciado em conjunto com os principais meios de comunicação do Brasil, Rússia, Índia e África do Sul.

O 6º fórum, coorganizado pela Agência de Notícias Xinhua e pela China Energy Investment Corporation (China Energy), bem como organizações da África do Sul, visa promover a cooperação prática entre os meios de comunicação do Brics.

*Com informações da Agência Xinhua

Fonte: EBC Internacional

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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