MUNDO
Human Rights Watch critica veto dos EUA ao texto do Brasil na ONU
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A organização internacional não governamental de direitos humanos Human Rights Watch (HRW) divulgou uma nota criticando o veto do governo dos Estados Unidos contra a resolução negociada pelo Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). A proposta de resolução, votada na manhã desta quarta-feira (18) teve 12 dos 15 votos, mas como recebeu o veto dos Estados Unidos – membro permanente do Conselho – não pode ser aprovada.
A Human Rights Watch classificou a postura dos Estados Unidos, ali representado pela embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, como “cínica” no uso do seu poder de veto. Não fosse esse posicionamento, a resolução teria sido aprovada, uma vez que outros membros permanentes do conselho não votaram contra ao texto.
“Mais uma vez, os EUA usaram de forma cínica seu poder de veto para impedir que o Conselho de Segurança da ONU atue em relação a Israel e Palestina em um momento de violência sem precedentes”, disse a entidade, em nota.
A HRW também lembrou que o texto condenava os ataques do grupo islâmico Hamas contra civis em território israelense, algo que os Estados Unidos também defendiam. E foi a ausência desse trecho que fez o país rejeitar o texto da Rússia, dois dias antes.
“Ao fazerem isso, vetaram demandas que eles mesmos insistem, com frequência, em outros contextos, quais sejam: que todas as partes cumpram a lei humanitária internacional e garantam que a ajuda humanitária vital e os serviços essenciais cheguem às pessoas que mais precisam. Eles também vetaram a condenação do ataque de 7 de outubro, realizado pelo Hamas, assim como a exigência de libertação dos reféns”, diz a nota.
Por fim, a organização propõe que a Assembleia Geral da ONU tome medidas sobre o conflito. “Diante do impasse no Conselho, os países membros da ONU deveriam pedir à Assembleia Geral que tome medidas urgentes para proteger os civis e evitar atrocidades em grande escala”.
Fonte: EBC Internacional


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Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo
Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.
O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.
Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.
A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.
Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.
Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.
Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.
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