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Israel ataca centro e sul de Gaza; tentativa de trégua chega a impasse

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Sem nenhum sinal de progresso nos árduos esforços dos mediadores para alcançar um cessar-fogo em Gaza, tanques e aviões de guerra israelenses bombardearam as áreas central e sul do enclave durante a noite, matando pelo menos 23 palestinos, segundo médicos locais.

Mediadores de Egito e Catar, apoiados pelos Estados Unidos, tentam interromper as hostilidades, garantir a libertação de reféns israelenses e de palestinos presos em Israel e garantir entrega de ajuda à devastada Gaza para aliviar a crise humanitária. Mas fontes próximas às negociações disseram que ainda não há sinais de avanço.

Moradores afirmaram que os tanques israelenses avançaram mais para o oeste na cidade de Rafah, no sul, contornando a fronteira com o Egito, em meio a intensos tiroteios entre as tropas israelenses e os militantes palestinos liderados pelo Hamas.

Autoridades de saúde palestinas disseram que dois palestinos foram mortos e vários ficaram feridos no oeste de Rafah devido aos bombardeios dos tanques. Na região central de Gaza, os médicos palestinos disseram que pelo menos 15 pessoas morreram durante a noite em ataques israelenses.

De acordo com moradores, as forças blindadas que assumiram o controle ao longo da linha de fronteira de Rafah fizeram várias incursões no centro e no oeste da cidade, ferindo vários civis que estavam presos dentro de suas casas e foram pegos de surpresa.

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Alguns moradores disseram que havia tanques em Al-Izba, uma área no extremo sudoeste de Rafah, perto da costa do Mediterrâneo.

“Acho que as forças de ocupação estão tentando chegar à área da praia de Rafah. As incursões e os bombardeios durante a noite foram táticos, eles entraram sob fogo pesado e depois recuaram”, afirmou um morador palestino à Reuters por meio de um aplicativo de mensagem.

“Foi uma das piores noites, algumas pessoas foram feridas dentro de suas casas, antes de serem retiradas esta manhã.”

Mais tarde na sexta-feira (7), um ataque aéreo israelense a uma casa na cidade de Khan Younis, ao Sul, matou seis pessoas e feriu várias, inclusive crianças, segundo médicos.

As forças israelenses também estavam operando dentro do campo de Al-Bureij, na região central da Faixa de Gaza, enquanto submetiam al-Maghazi e al-Nuseirat e a cidade adjacente de Deir al-Balah a um pesado bombardeio aéreo e de tanques, informaram os médicos palestinos.

Os braços armados do Hamas, da Jihad Islâmica e de grupos militantes menores disseram que seus combatentes realizaram ataques contra as forças israelenses em várias áreas do centro e do sul.

Em sua última atualização, os militares israelenses disseram ter matado “dezenas” de militantes, localizado mais túneis e destruído mais infraestrutura militante em operações contínuas em al-Bureij e Deir al-Balah, na região central de Gaza.

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Israel descartou a possibilidade de paz até que o Hamas seja erradicado, e grande parte da Faixa de Gaza está em ruínas, mas o Hamas tem se mostrado resistente, com militantes ressurgindo para lutar em áreas onde as forças israelenses já haviam declarado tê-los derrotado e se retirado.

Na quinta-feira (6), Israel atingiu um prédio escolar de Gaza dizendo tratar-se de um ataque aéreo direcionado a até 30 combatentes do Hamas e da Jihad Islâmica que estavam lá dentro, e uma autoridade do Hamas disse que 40 pessoas foram mortas, incluindo mulheres e crianças que estavam abrigadas no local da Organização das Nações Unidas.

As Forças Armadas de Israel disseram que identificaram nove dos 30 militantes que foram alvos do ataque. A agência de refugiados palestinos da ONU (UNRWA) afirmou que sua escola estava sendo usada como abrigo para 6 mil pessoas deslocadas na ocasião.

“É apenas mais um exemplo horrível do preço que os civis estão pagando, que homens, mulheres e crianças palestinos que estão apenas tentando sobreviver, sendo forçados a se deslocar em uma espécie de círculo da morte ao redor de Gaza, tentando encontrar segurança, estão pagando”, disse o porta-voz da ONU Stéphane Dujarric.

Fonte: EBC Internacional

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Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo

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Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.

O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.

Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.

A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.

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Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.

Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.

Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.

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