MUNDO
Israel dispersa com tiros para o ar tentativa de entrada de libaneses
MUNDO
O exército israelense repeliu neste sábado (15), com disparos para o ar, 18 libaneses que atravessaram a fronteira para Israel, anunciou um porta-voz militar, em um momento de grande tensão na região entre as forças israelenses e o grupo xiita Hezbollah.
O grupo, que era integrado por um deputado libanês, dirigia-se para a chamada Linha Azul da ONU próximo ao disputado monte Dov, onde se situam as quintas de Shab’a.
Os libaneses percorreram uma distância de 80 metros em território israelense, mas não chegaram a atravessar a fronteira, informou o jornal Times of Israel.
Entre os 18 estava o deputado Kasem Hashem, membro do grupo parlamentar do movimento xiita Amal, e jornalistas que se encontravam perto das quintas de Shab’a, no Sul do Líbano.
Estas quintas fazem parte de áreas disputadas de onde Israel não retirou suas forças quando elas deixaram o Sul do Líbano, em 2000. Não são oficialmente consideradas território libanês e alguns especialistas dizem que são território sírio.
As tensões aumentaram no início de julho, depois de Israel ter anexado a parte norte da aldeia vizinha de Ghajar, dividida pela Linha Azul da ONU.
Poucos dias depois de as forças israelenses terem cercado a parte norte de Ghajar, Israel e grupos não identificados do sul do Líbano trocaram tiros de artilharia.
Um porta-voz da Amal disse ao diário libanês L’Orient le Jour que Hachem sofreu ferimentos leves no joelho quando tropeçou durante o ataque e permaneceu no local até cerca do meio-dia.
A missão de paz da ONU no Líbano (Unifil), confirmou o ocorrido e informou que o grupo atravessou a Linha Azul, quando Israel respondeu com o uso de gás lacrimogênio.
“Vários incidentes na região aumentaram a tensão nos últimos dias, mas, graças ao empenhamento das partes de ambos os lados da Linha Azul, não se registrou qualquer escalada. Encorajamos todos a continuar a exercer o mesmo nível de contenção nas próximas horas e dias”, concluiu a missão de paz em nota.
O incidente de hoje foi o mais recente da disputa ao longo da fronteira entre Israel e o Líbano, dois países que estão tecnicamente em guerra desde a escalada que protagonizaram em 2006.
Israel não esconde a sua preocupação com a presença do Hezbollah – apoiado pelo Irã, o seu grande inimigo – na região desmilitarizada da Linha Azul, a fronteira demarcada pela ONU após essa guerra.
*É proibido reproduzir esse conteúdo
Fonte: EBC Internacional


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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