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Milhares de pessoas se manifestam pela causa palestina em Nova York

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As agências de segurança dos Estados Unidos intensificaram medidas nesta sexta-feira (13) para proteger as comunidades judaicas e muçulmanas em meio a protestos globais sobre o derramamento de sangue entre israelenses e árabes no Oriente Médio, enquanto milhares de manifestantes pró-palestinos saíram às ruas na cidade de Nova York.

Multidões de manifestantes se reuniram perto da Times Square, em Manhattan, exigindo a independência palestina e condenando o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conforme seu governo intensificava os ataques à Faixa de Gaza em retaliação à onda de ataques surpresa do Hamas em Israel.

Os manifestantes, muitos deles usando máscaras para ocultar suas identidades devido ao que disseram ser uma preocupação com sua própria segurança, entoaram slogans como “Palestina livre” e “Netanyahu, o que você diz? Quantas crianças você matou hoje?”

A manifestação ocorreu no momento em que as polícias de Nova York e de outras cidades dos EUA disseram que estavam aumentando as patrulhas em torno de sinagogas, mesquitas e outras instituições judaicas e muçulmanas, embora as autoridades tenham insistido que não tinham conhecimento de nenhuma ameaça específica.

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Nos últimos dias, Israel intensificou os bombardeios em Gaza em resposta aos ataques ao sul de Israel no último fim de semana por homens armados do grupo militante Hamas, que governa o enclave palestino costeiro, tomado do Egito por Israel em 1967.

O ataque do Hamas matou pelo menos 1,3 mil israelenses, o mais mortal contra o Estado judeu em toda a história. Israel matou pelo menos 1,9 mil palestinos em bombardeios aéreos em Gaza desde então e deu a mais de 1 milhão de residentes na metade norte do território 24 horas para fugir para o sul e evitar um ataque.

Além das manifestações nos Estados Unidos, dezenas de milhares de manifestantes se reuniram em todo o Oriente Médio e em partes da Ásia e da Europa para apoiar os palestinos e condenar Israel.

A polícia da cidade de Nova York estava em peso, mantendo um perfil altamente visível atrás de barreiras à beira da manifestação barulhenta, mas pacífica, na Times Square, enquanto milhares de pessoas gritavam, tocavam tambores e agitavam bandeiras e cartazes pró-palestinos.

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A única pró-judeus visível nesta sexta-feira na cidade foi um grupo muito pequeno agitando bandeiras israelenses na Rua 42.

Em Washington, uma manifestação de apoio a Israel e à comunidade judaica norte-americana reuniu cerca de 200 pessoas na Freedom Plaza da cidade, em frente ao complexo do Capitólio, onde a polícia havia erguido cercas de proteção na noite anterior.

Ron Halber, diretor do Conselho de Relações com a Comunidade Judaica da Grande Washington, criticou os apelos por um cessar-fogo e respondeu às críticas de que Israel estava usando força desproporcional.

Halber disse que os ataques de sábado mostraram que o uso de “força igual” contra um inimigo como o Hamas era ineficaz.

(Reportagem de Joseph Ax e Julia Harte na cidade de Nova York; reportagem adicional de Mike Segar em Nova York, Dan Whitcomb em Los Angeles, Kanishka Singh e Patricia Zengerle em Washington)

Fonte: EBC Internacional

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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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