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Mortos em terremoto na Indonésia sobem para 160

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Um forte terremoto matou mais de 160 pessoas na província de Java Ocidental, na Indonésia, nesta segunda-feira, e equipes de resgate procuravam por sobreviventes presos sob os escombros em meio a uma série de tremores secundários.

O epicentro do terremoto de magnitude 5,6 foi perto da cidade de Cianjur, na região montanhosa de Java Ocidental, cerca de 75 km a sudeste da capital, Jacarta. A região abriga mais de 2,5 milhões de pessoas.

O governador de Java Ocidental, Ridwan Kamil, disse no Instagram que 162 pessoas morreram e 326 ficaram feridas.

A agência para desastres da Indonésia (BNPB) ainda estimava o número de mortos em 62 e as equipes de resgate estavam procurando por 25 pessoas que poderiam estar presos sob os escombros.

Ridwan disse a repórteres que, como muitos edifícios desabaram, o número de mortos pode aumentar. “Existem moradores presos em lugares isolados… portanto, acreditamos que o número de feridos e mortos aumentará com o tempo.”

Imagens da Metro TV mostraram alguns prédios em Cianjur reduzidos quase inteiramente a escombros, com moradores amontoados do lado de fora.

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A eletricidade caiu, interrompendo as comunicações, disseram as autoridades, enquanto deslizamentos de terra bloqueavam algumas áreas.

Ridwan disse que 88 tremores secundários foram registrados, e a agência meteorológica BMKG alertou para mais deslizamentos de terra em caso de chuva forte.

O terremoto foi sentido em Jacarta, sacudindo prédios e móveis, e algumas pessoas deixaram seus escritórios no distrito comercial central, disseram testemunhas da Reuters.

A Indonésia fica no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, uma zona sismicamente muito ativa, onde diferentes placas da crosta terrestre se encontram, causando terremotos e formando vulcões.

Em 2004, um terremoto de magnitude 9,1 na ilha de Sumatra, no norte da Indonésia, provocou um tsunami que atingiu 14 países, matando 226 mil pessoas ao longo da costa do Oceano Índico, mais da metade delas na Indonésia.

Fonte: EBC Internacional

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GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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