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Netanyahu diz que guerra contra o Hamas está longe do fim

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu nesta segunda-feira (25) continuar combatendo os militantes do Hamas, enquanto palestinos lamentaram as mais de 100 pessoas que, segundo autoridades de Saúde da Faixa de Gaza, foram mortas de madrugada durante bombardeios israelenses.

Netanyahu visitou tropas israelenses no norte da Faixa de Gaza horas depois de uma das noites mais sangrentas durante os conflitos entre Israel e Hamas no enclave, que já dura 11 semanas.

Em retaliação contra o Hamas pelo1 ataque em solo israelense no dia 7 de outubro, Israel está sob pressão de seu aliado mais próximo, os Estados Unidos, para mudar de foco na Faixa de Gaza e apostar em uma fase de menor intensidade, com o intuito de reduzir o número de vítimas civis.

Mas Netanyahu disse a parlamentares do seu partido, o Likud, que a guerra está longe do fim e rejeitou o que considera especulação da imprensa de que seu governo pode paralisar a ofensiva. Ele disse que Israel não vai ter sucesso em libertar os demais reféns sem aplicar pressão militar.

“Não vamos parar. A guerra vai continuar até o fim, até que terminemos, e não antes”, afirmou o premiê, desafiando os apelos internacionais por um cessar-fogo.

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Em um funeral na Faixa de Gaza, uma fila de palestinos tocava mortalhas brancas que envolviam os corpos de pelo menos 70 pessoas que, de acordo com autoridades de Saúde do enclave, morreram em um ataque aéreo que atingiu Maghazi, localizada no centro do território.

Um homem, Ibrahim Youssef (foto em destaque), disse que sua mulher e quatro filhos, incluindo um bebê de quatro meses de idade, estão soterrados nos escombros do local onde estavam na cidade: “O que eles fizeram de errado? Onde estavam os combatentes da resistência aqui?”.

Em sua mensagem de Natal, o papa Francisco disse que as crianças que morrem em guerras como a de Gaza “são os Jesuses de hoje” e que os bombardeios israelenses estão tendo “uma colheita terrível” de civis inocentes.

O Exército israelense afirmou que está revisando seu relatório sobre o incidente em Maghazi e que está comprometido em minimizar os danos a civis. Israel acusa o Hamas de operar em áreas densamente povoadas e usar civis como escudos humanos. O Hamas nega.

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Clérigos cristãos cancelaram celebrações em Belém, a cidade da Cisjordânia palestina ocupada por Israel onde, segundo a tradição, Jesus nasceu em um estábulo há mais de 2 mil anos.

Palestinos cristãos realizaram uma vigília com velas na cidade, entoando hinos e fazendo orações pela paz na Faixa de Gaza.

Não havia uma grande árvore de Natal, geralmente uma tradição de Belém no Natal. Figuras do presépio foram colocadas em meio a escombros e arames farpados, em solidariedade ao povo na Faixa de Gaza.

Separadamente, três fontes de segurança afirmaram que um bombardeio de Israel próximo à capital da Síria, Damasco, matou nesta segunda-feira um importante conselheiro da Guarda Revolucionária do Irã.

Elas disseram que o homem, identificado como Sayyed Razi Mousavi, era responsável por coordenar a aliança militar entre Síria e Irã, que apoia o Hamas na Faixa de Gaza.

A Guarda Revolucionária, em comunicado lido na televisão estatal iraniana, afirmou que Israel “pagará por esse crime”.

Fonte: EBC Internacional

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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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