MUNDO
Novo grupo de reféns e presos palestinos deve ser libertado hoje
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As autoridades israelenses anunciaram neste sábado (25) que 14 reféns feitos pelo Hamas e 42 prisioneiros palestinos deverão ser libertados nas próximas horas, no segundo de quatro dias da trégua entre o movimento islamita e Israel.
A trégua renovável de quatro dias, obtida na quarta-feira sob mediação do Catar com o apoio dos Estados Unidos e do Egito, prevê a libertação de um total de 50 reféns detidos na Faixa de Gaza e de 150 palestinos detidos nas prisões israelenses
Um vídeo de dois minutos, divulgado pelo Hamas nessa sexta-feira (24), mostrava combatentes mascarados, armados com espingardas, vestindo fardas militares e a fita verde do braço armado do movimento entregando os primeiros reféns ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
Os 24 reféns libertados ontem (13 israelenses, entre eles uma luso-israelita, dez tailandeses e um filipino) chegaram depois a Israel pelo Egito. Israel, por seu lado, libertou 39 palestinos detidos em suas prisões.
“Isso é apenas o início, mas até agora está correndo bem”, disse o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acrescentando que há “possibilidade real” de prolongar a trégua.
“Ainda há cerca de 215 reféns em Gaza”, disse o porta-voz do Exército israelense, Doron Spielman. “Não sabemos, em muitos casos, se estão vivos ou mortos”.
Entre os reféns restantes encontram-se 20 cidadãos tailandeses, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros tailandês.
Em Tel Aviv, rostos sorridentes de reféns libertados foram projetados na fachada do Museu de Arte ontem à noite, com as palavras: “Estou de volta à casa”.
Perto do hospital pediátrico Schneider, em Petah Tikva, nos arredores de Tel Aviv, as pessoas aplaudiram e agitaram bandeiras israelenses quando os dois helicópteros que transportavam os reféns libertados se aproximaram.
“Estou feliz por ter me reunido com a minha família. Não faz mal sentir alegria e não faz mal derramar uma lágrima. É humano”, diz Yoni Asher, que acabava de se reunir com a mulher Doron e as duas filhas de dois e quatro anos, em vídeo transmitido pelo Fórum das Famílias dos Reféns.
“Mas não estou a festejar e não festejarei enquanto os últimos reféns não regressarem às suas casas”, acrescentou.
Uma porta-voz do Hospital Schneider informou que as quatro crianças e as quatro mulheres ex-reféns internadas já estavam com suas famílias, “rodeadas por equipes médicas e psicossociais”, e que o seu estado era “bom”.
Os outros cinco reféns libertados, mulheres idosas, estão no Hospital Wolfson em Holon, perto de Tel Aviv, “em estado estável” e recebendo cuidados adequados, também com as famílias, segundo o porta-voz do hospital.
O Exército israelense estima que cerca de 240 pessoas tenham sido raptadas pelo Hamas durante o sangrento ataque feito pelos comandos islamitas em território israelita no dia 7 de outubro.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que fez da libertação dos reféns condição prévia para qualquer cessar-fogo, disse nesta sexta-feira que estava determinado a trazê-los todos de volta a Israel.
Antes da libertação dos 24 reféns, o Hamas já tinha libertado quatro pessoas e o Exército israelense tinha recuperado outra. Mais dois reféns, incluindo um soldado, foram encontrados mortos em Gaza pelas tropas israelenses.
Fonte: EBC Internacional


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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