MUNDO
Pacientes e médicos fogem de grande hospital de Rafah, em Gaza
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Médicos e pacientes com medo estão fugindo de um hospital em Rafah, enquanto as transferências de doentes e feridos por uma passagem de fronteira no Egito estão paralisadas devido à operação militar de Israel, disseram médicos e moradores nesta terça-feira (7).
O hospital Abu Yousef al-Najjar fica em uma área no Sul de Gaza que o Exército israelense designou como zona de combate no conflito em que ataques israelenses repetidas vezes atingiram hospitais. Apenas um terço deles continua operacional. Israel justifica esses ataques dizendo que o Hamas os utiliza com propósitos militares – uma alegação que tanto os funcionários dos hospitais quanto o Hamas negam.
O médico Marwan al-Hams disse à Reuters que Israel colocou o hospital Abu Youssef al-Najjar no centro do campo de batalha. “Suas ameaças contra ele fizeram com que pessoas e pacientes deixassem o hospital”, disse, acrescentando que alguns funcionários médicos também foram embora.
O departamento de diálise para pacientes com doenças renais permanece aberto por enquanto, acrescentou.
A porta-voz da Organização Mundial de Saúde, Margaret Harris, alertou que seu fechamento colocaria imediatamente em risco as vidas de cerca de 200 pacientes de diálise, porque é o único de Gaza.
“Se eles forem fechados, isso significa que todas essas pessoas simplesmente morreram de insuficiência renal, porque é isso que as mantém vivas”, afirmou. Outros serviços médicos em Rafah já foram afetados, com alguns serviços suspensos.
A passagem de Rafah para o Egito foi tomada por Israel e fechada, impedindo tanto retiradas médicas de pessoas doentes e feridas quanto a importação de remédios, dizem grupos de auxílio médico. O Ministério da Saúde de Gaza afirmou que 140 pacientes estavam programados para sair do enclave sitiado nesta terça-feira, para tratamento.
Reportagem adicional: Doaa Rouqa Emma Farge e Nidal Al Mughrabi
Fonte: EBC Internacional


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Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo
Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.
O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.
Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.
A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.
Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.
Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.
Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.
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