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Paquistão: explosão em mesquita faz pelo menos 33 mortos e 150 feridos

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Pelo menos 33 pessoas morreram e 150 ficaram feridas nesta segunda-feira (30), em decorrência de uma explosão em uma mesquita dentro da sede da polícia em Peshawar, no Noroeste do Paquistão. Muitas das vítimas são agentes da polícia que estavam reunidos para as orações diárias. O governo paquistanês fala em um ataque suicida contra os que defendem o país.

A mesquita, onde estavam cerca de 260 pessoas no momento da explosão, encontra-se perto de uma área residencial de agentes da polícia.

“Aconteceu durante as orações. Um prédio de dois andares desabou”, disse uma testemunha ao canal de notícias local Geo TV.

O primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, disse que a explosão na mesquita em Peshawar foi resultado de um ataque suicida.

“Os terroristas querem criar o pânico ao atacarem aqueles que estão cumprindo seu dever de defender o Paquistão”, considerou Sharif em comunicado. “Aqueles que lutam contra o Paquistão serão varridos da face da terra”.

“Acreditamos que o terrorista estava na fila da frente” da mesquita, disse o ministro paquistanês da Defesa, Khawaja Asif.

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Um alto funcionário da província de Khyber Pakhtunkhwa, onde fica a cidade de Peshawar, disse à agência AFP que há registro de pelo menos 33 mortos e 150 feridos.

“Neste momento, a nossa prioridade número um é retirar as pessoas presas sob os escombros”, declarou Shaffiullah Khan.

Um funcionário do Hospital Lady Reading disse, por sua vez, que muitos dos feridos já resgatados estão em estado crítico.

Alvo frequente

No complexo onde ocorreu a explosão encontra-se, além da sede da polícia e da mesquita, um departamento de contraterrorismo, disse à Reuters o chefe da polícia de Peshawar, Ijaz Khansaid.

Ele disse ainda que não se pode descartar a possibilidade de um ataque suicida, acrescentando que foram encontrados vestígios de explosivos dentro da mesquita.

As autoridades dizem haver muitas mais vítimas debaixo dos escombros, onde já se encontram as equipas de resgate, moradores e policiais, que procuram sobreviventes.

Este incidente ocorre no mesmo dia em que o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed bin Zayed Al Nahyan, deveria fazer uma visita oficial à capital paquistanesa, Islamabad. A viagem foi cancelada de última hora nesta segunda-feira, oficialmente devido ao tempo chuvoso.

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Peshwar, que fica na fronteira com o Afeganistão, é frequentemente alvo de ataques por grupos extremistas, incluindo os taliban paquistaneses.

Este grupo, conhecido como Tehreek-e-Taliban Paquistão (TTP), é composto por sunitas e islâmicos que querem derrubar o governo paquistanês.

O TTP intensificou os ataques desde o fim de um acordo de paz no ano passado com o governo do país, facilitado pelos taliban afegãos.

O ataque desta segunda-feira foi o pior em Peshwar desde março do ano passado, quando um atentado suicida em uma mesquita muçulmana xiita durante as orações de sexta-feira matou pelo menos 58 pessoas e feriu quase 200.

À época, militantes do autoproclamado Estado Islâmico assumiram a responsabilidade pelo ataque.

Fonte: EBC Internacional

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Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

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Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

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E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

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